Após receber a confissão de Robson Gonçalves, de 25 anos, preso pela morte de Emilly Cristiny de Almeida, de 14 anos, o delegado Daniel Gomes, chefe da 17ª Delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal (Taguatinga), revela detalhes do depoimento do acusado nesta segunda-feira (6), no qual ele admite ter enforcado e abusado sexualmente da vítima.
Segundo a autoridade policial, Robson conta que viu Emilly pela primeira vez numa pista de skate. O delegado acrescenta que o acusado afirma que a viu logo quando ela chegou ao local, se interessou pela beleza da jovem e pediu para que os amigos o apresentassem a ela.
Informações do site R7 revelam que Robson e Emilly conversaram por algum tempo, o que rendeu a eles um segundo encontro, desta vez no Parque Lago do Cortado, em Taguatinga (DF). De acordo com a Polícia Civil, ela teria se negado a ter relações sexuais porque Robson estava sem preservativos, o que o deixou com raiva. Após uma discussão, o suspeito aplicou um golpe mata-leão na vítima, que desmaiou.
Robson contou que, nesse momento, amarrou os braços de Emily com um pedaço de barbante e abusou dela sexualmente. Quando a vítima acordou, para evitar que ela gritasse por ajuda, o suspeito relatou que teria usado uma gargantilha dela para enforcar a jovem até a morte.
Dias depois do crime, quando voltou a frequentar a pista de skate, Robson não soube explicar o que aconteceu com Emily. Ele conta que recebeu ameaças de outros skatistas e foi expulso do local.