terça, 19 de novembro de 2024
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Homem cobra para não divulgar vídeos íntimos de casal de Jales

A Polícia Civil de Jales conseguiu elucidar um caso bastante pitoresco no final da tarde de quinta-feira. Prendeu um homem de 40 anos que chantageava um casal, exigindo dinheiro para…

A Polícia Civil de Jales conseguiu elucidar um caso bastante pitoresco no final da tarde de quinta-feira. Prendeu um homem de 40 anos que chantageava um casal, exigindo dinheiro para não divulgar vídeos íntimos deles.
De acordo com a polícia, no dia 21 de setembro, um HD externo foi furtado de dentro do carro do casal, que foi à delegacia e prestou queixa. No equipamento estavam arquivos de foto, vídeo e documentos particulares do casal. Alguns privados e outros que não tinham cópia.
Dois dias depois, eles começaram a receber telefonemas de um desconhecido que exigia dinheiro para não publicar vídeos íntimos do casal. A partir de então, iniciou-se uma negociação para acertar data, hora e local do pagamento.
“O homem cobrou inicialmente R$ 1.300, mas ficou enrolando e não marcava a hora de entregar o HD. Na quinta-feira, ele marcou para o meio-dia, mas adiou para as 19 horas, na Avenida próxima ao Jales Clube. Foi quando finalmente conseguimos capturá-lo”, contou o delegado operacional Sebastião Biazi.
Depois da confirmação do horário, a equipe comandada pelo investigador Devanir, realizou uma campana e esperou até que a mulher fizesse o pagamento e recuperasse o HD para prender o chantagista.
Em seguida, a equipe se deslocou até a casa do bandido, num bairro da zona rural, para fazer buscas de um computador de mesa onde poderiam estar cópias dos arquivos do casal. Coincidentemente, lá encontraram duas armas de fogo: uma espingarda do tipo cartucheira, calibre 32 municiada, um revolver 32 e mais de 50 munições.
Identificado como A.G.T de 40 anos, o chantagista foi preso em flagrante delito por extorsão e posse de arma de fogo e permanece na Cadeia Pública de Jales. Se condenado, ele pode pegar até 13 anos de reclusão.
Segundo o delegado, o casal relatou ter vivido momento de terror e que não conseguiam sequer comer ou dormir. “Eles estavam arrasados”.
A operação foi coordenada pelo delegado Sebastião Biazi e contou com a participação de pelo menos 12 policiais civis, mas teve à frente o investigador Devanir com participação dos investigadores Higor Murari e Dinamérico Donda.

Jornal A Tribuna

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