Foi marcado para o dia 19 de setembro deste ano, o júri do homem acusado de matar o próprio amigo, em novembro de 2017, em Potirendaba (SP). Segundo as investigações, Luiz Antonio de Carvalho, teria matado José Pedro Basaglia, de 58 anos, dentro da casa dele, com três disparos de arma de fogo.
Conforme a Gazeta mostrou, o crime chocou os moradores da cidade. De acordo com o boletim de ocorrência da época, José foi baleado com três tiros por volta das 15h do domingo, dia 19 de novembro de 2017, dentro da própria casa, no bairro Morada do Sol, em Potirendaba.
Luiz Antonio de Carvalho, que é amigo e vizinho de José, contou para a polícia que teria encontrado ele caído em um dos cômodos do imóvel, já baleado. Luiz então decidiu socorrer a vítima e levá-la, em seu próprio carro, até um hospital particular de São José do Rio Preto (SP).
Após passar cinco dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), José morreu na noite da sexta-feira, dia 24 de novembro daquele mesmo ano. Ele chegou a passar por cirurgia, mas devido à gravidade dos ferimentos, acabou não resistindo.
A Gazeta, na época, teve acesso ao laudo da morte de Basaglia, que aponta que ele teve perfurações no abdômen, cabeça e rosto. Uma das balas ficou alojada na cabeça da vítima e a que acertou seu abdômen estilhaçou e atingiu órgãos como um de seus rins. José Basaglia passou por duas cirurgias, hemodiálise, recebeu sangue, onde precisou ficar na UTI, entubado e sedado, porém, não resistiu.
Segundo a acusação do Ministério Público, por motivos desconhecidos, Luiz Antonio utilizou de recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que possuíam estreito laço de amizade e confiança. Como a residência não possuía sinais de arrombamento e nem sinais de luta corporal, a acusação acredita que ele teria se aproveitado dessa proximidade para cometer o crime em seguida ainda tentado modificar a realidade dos fatos.
O julgamento está marcado para as 13h do dia 19 de setembro, no fórum de Potirendaba. Se condenado, Luiz Antonio poderá pegar de 12 a 30 anos de prisão. Nove testemunhas, inclusive familiares da vítima, estão incluídas no rol para serem ouvidas.
De acordo com a defesa, Luiz nega o crime e diz que é inocente.