Cautela 1
Diferentemente de 2018, quando virou “corredor de passagem obrigatória” de todos os políticos em campanha que passaram por Rio Preto e região – de Jair Bolsonaro (então PSL) a Guilherme Boulos (PSOL) –, o Hospital de Base vem adotando uma postura mais “cautelosa” em relação aos pedidos de pré-candidatos na corrida eleitoral municipal deste ano.
Cautela 2
A decisão, segundo a diretora-executiva do Hospital de Base, Amália Tieco, espécie de “garota-propaganda” com quem todos querem uma foto para rechear o port fólio de campanha, é institucional e se deve aos riscos inerentes a um espaço hospitalar em meio à pandemia do novo coronavírus.
Cautela 3
“A ideia é evitar ao máximo qualquer tipo de visita, para evitar aglomerações, protegendo, assim, não só os visitantes como também os nossos colaboradores”, afirmou a diretora. As agendas com políticos estaria sendo evitada da mesma forma que qualquer outro tipo de reunião presencial. A postura, claro, deve provocar chiadeira das grandes.
Depende do vírus
Se a medida adotada no momento será mantida até o final do processo eleitoral, com votação em primeiro turno no dia 15 de novembro, não se sabe. Isso porque tudo depende da “fúria” do novo coronavírus, cujo patamar e infecção ainda é considerado preocupante.
Na AACD 1
Embora também uma instituição de saúde, mas natureza diferente à do HB, que é um hospital referência no tratamento da Covid-19, a AACD vem permitindo que os pré-candidatos visitem suas instalações, com direito a fotos junto a integrantes da diretoria.
Na AACD 2
Adriane Albuquerque Cirelli, presidente da AACD, disse que, como uma Organização Social, vai abrir as portas para todos os políticos, independentemente de partido. Os pré-candidatos a prefeito Renato Pupo (PSDB) e Coronel Helena (Republicanos), por exemplo, já passaram por lá. Assim como a ex-vereadora Alessandra Trigo (DEM), que vai tentar voltar à Câmara.
Na AACD 3
Essa postura, segundo Adriana, é mantida independentemente de ser um período eleitoral ou não. O pleito a todos os visitantes, segundo ela, é que “olhem para o terceiro setor como parceiro do primeiro setor no atendimento à população”.