Manuscrito encontrado no corpo de um terrorista do Hamas encorajava os combatentes a massacrarem impiedosamente suas vítimas do 7 de outubro, realizando decapitações e o desmembramentos dos corpos, informa o Jerusalem Post.
Divulgado pelo porta-voz das FDI, brigadeiro general Daniel Hagari, em uma entrevista à rede de televisão americana CBS, o manuscrito menciona palavras de incentivo da liderança do Hamas, destacando a importância religiosa de atacar judeus.
O manuscrito também faz referência a líderes muçulmanos históricos que estiveram envolvidos em atos de violência, incluindo massacres de homens, venda de mulheres, escravidão e saques em cidades.
“Removendo corações e fígados”
Os textos encorajam os terroristas a decapitarem cabeças e remover os corações e fígados das suas vítimas.
“Vocês devem afiar as lâminas de suas espadas e ser puros em suas intenções diante de Allah. Saibam que o inimigo é uma doença que não tem cura, exceto decapitação e remoção de corações e fígados. Ataque-os!”, diz o manuscrito.
De acordo com as autoridades israelenses, mais de 1.000 terroristas do Hamas se infiltraram em Israel na manhã de 7 de outubro, atacando cidades perto da fronteira de Gaza e bases das FDI.
A ação terrorista deixou, até o momento, cerca de 1.400 israelenses mortos desde o início do primeiro ataque, e aproximadamente 220 pessoas sequestradas e mantidas reféns pelo Hamas na Faixa de Gaza.
Segundo o Jerusalem Post, evidências forenses dos corpos das vítimas e vídeos capturados por terroristas mostraram que mulheres e crianças israelenses foram estupradas e decapitadas enquanto outras foram desmembradas.
Israel respondeu aos atos terroristas atacando alvos militares do Hamas em Gaza e suas lideranças.