Na última terça-feira, o vereador e presidente da Câmara Gustavo Pinato (DEM), usou a Tribuna da Câmara para falar sobre a resposta de um requerimento que havia feito à Prefeitura, sobre os gastos com a UPA – Unidade de Pronto Atendimento.
De acordo com a resposta recebido pelo vereador atualmente se gasta cerca de R$ 730 mil com a manutenção mensal da UPA. Segundo o vereador na gestão da então prefeita Ana Bim, e ele era vereador, eram repassados cerca de R$ 86 mil para a Santa Casa gerir o Pronto Socorro. “Claro que a cidade cresceu, mas a diferença entre os R$ 86 mil para os atuais R$ 733 mil, é grande. Além dos R$ 733 mil a Prefeitura também arca com R$ 282 mil para manutenção dos leitos COVID, o que resultou em uma despesa de mais de R$ 1 milhão aos cofres da Prefeitura”, enfatizou Gustavo.
Gustavo ainda destacou que a Santa Casa possui alas fechadas, prontas para receber pacientes. “As alas estão reformadas, prontas, o provedor nos apresentou recentemente as mudanças estruturais que fizeram. E o UPA aquele caos de pessoas debaixo da tenda”, disse.
Se a Santa Casa aceitar reabrir o Pronto Socorro, será que o munícipe prefere ir para a Santa Casa e já ter toda a assistência em um único local.
“Se uma pessoa chegar infartada no UPA ela ficará por lá de dois a três dias até o cross liberar sua internação e isto pode ser fatal, agora a Santa Casa é de média e alta complexidade. Se a pessoa estiver lá é obrigado a operar”, explicou.
Segundo Gustavo a irresponsabilidade foi a instalação do Upa em Fernandópolis. “Para quem não sabe a instalação do UPA foi usada como palanque eleitoral da época. A UPA nada mais é do que um prédio de quase R$ 2 milhões, que o governo federal dá e o município tem que pagar todo o resto, ou seja, um presente de grego”.
O vereador defende que seria melhor repassarmos R$ 500 mil para a Santa Casa custear o Pronto Socorro e devolver o prédio para o governo Federal, ou instalar lá o SAMU ou o laboratório municipal. “Vamos aguardar a resposta da Santa Casa responder quanto custa a manutenção do Pronto Socorro e se tem interesse em reativa-lo, aí poderíamos devolver o prédio ou indeniza-lo e reaproveitar para outra finalidade”, finalizou Gustavo.