


O brasileiro Gui Khury é uma das grandes promessas do skate e esperança de conquistas para o país. Recentemente, ele teve um bom desempenho na Copa do Mundo em Roma, conquistando a medalha de bronze.

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Gui Khury chegou a completar uma manobra inédita de 900 graus no skatepark, mostrando que é um atleta que veio para ficar. O curitibano de 16 anos alcançou 92,01, mas apesar da ótima nota ficou atrás do espanhol Egoitz Bijueska, que conquistou o ouro com 94,50, e do japonês Yuro Nagahara, medalhista de prata com 92,30.
Mesmo assim, volta para o Brasil animado e com um bronze muito comemorado devido ao seu desempenho.
Gui Khury faz transição do vert para o park
Gui Khury está em transição, se dedicando ao skatepark, deixando o vert um pouco de lado. Portanto, ele quer seguir os passos dos amigos Augusto Akio, que já venceu diversas competições da World Skate, e Luigi Cini, nomes consolidados.
“Sim, tem sido [a transição] um pouco desafiadora. Eu fiquei bom por causa deles (Augusto Akio e Luigi Cini), porque eles me inspiraram muito a andar de skate. Eu estava muito feliz quando acompanhei os dois na decisão em Paris, torci por eles. Quando o Augusto [Akio] levou a medalha, chorei um pouco. “, disse ao Olympics.com.
Gui começou no mundo do skate com apenas quatro anos e, inclusive, passou a chamar a atenção após mostrar o seu potencial em uma rampa construída pela sua família em Curitiba, nos fundos da casa da sua avó. Com o passar do tempo, o jovem decidiu sair um pouco do vert e apostar mais no park, já que possibilita a disputa por uma das vagas olímpicas.
“Todo mundo na final das Olimpíadas no park veio de uma origem no vert. Especialmente Keegan [Palmer, medalhista de ouro]. E meus conterrâneos também. Como você vê, eles são enormes agora. Luigi Cini, Augusto Akio, eu andava com todos eles, só que no vert. Hoje você vê como eles estão no park. Então, o vert realmente faz a diferença”, completou.
Gui Khury sonha com as Olimpíadas
Gui Khury aceitou o desafio de mudar de categoria para tentar realizar o sonho de chegar até os Jogos Olímpicos.
“As Olimpíadas são meu maior sonho, poder representar o meu país, o Brasil. Acho que como estou agora, como estou no skate, acho que tenho uma chance muito boa de conseguir estar lá, nos Jogos. Estou confiante”, afirmou o jovem curitibano.
Apesar disso, Gui sabe que a busca por uma vaga na seleção não será fácil, mas promete brigar pelo seu sonho.
“Acho que o Brasil é o país mais difícil para isso. É realmente um altíssimo nível. Mas estou animado para ver o que acontece durante o ciclo Olímpico e como vou me sair nessas competições”, finalizou.
Vale destacar que o ciclo olímpico rumo a Los Angeles 2028 já começou e, com isso, é fundamental que os atletas mantenham o foco para buscarem as vagas disponíveis.
