A Polícia Federal suspeita que parte do dinheiro sonegado ao Fisco pela “máfia da carne” tenha sido remetida para o exterior.
Os indícios surgiram a partir da tentativa do advogado Mário Guioto Filho de subornar testemunhas para favorecer o empresário Alfeu Mozaquatro, preso desde o início das investigações, há três meses.
Mário Guioto Filho é gerente do Coferfrigo, empresa que pertence ao Grupo Mozaquatro, em Rio Preto.
Num trecho de uma gravação telefônica divulgado sexta-feira pela Polícia Federal, Guioto oferece suborno de R$ 1 milhão de reais em um paraíso fiscal ao empresário fernandopolense, João Pereira Fraga.
O dinheiro seria para Fraga amenizar a acusação contra Mozaquatro, apontado como um dos lideres do esquema de sonegação.