Greve já paralisa as atividades na maioria das instituições federais de ensino superior do país.
Os professores de 46 universidades, dois institutos e um centro tecnológico estão de braços cruzados desde o dia 17 de maio.
Pelo menos um milhão de alunos está sem aula há mais de 20 dias e não há sequer um indicativo de acordo entre o Sindicato Nacional da categoria, o Andes, e o governo.
Entre outras reivindicações, os professores pedem a reestruturação do plano de carreira e a fixação do salário mínimo em 2 mil, 329 reais e 35 centavos por 20 horas semanais. Hoje, o piso não chega a mil e 600 reais.
Além disso, querem melhores condições de trabalho e infraestrutura mais adequada.
Entre as instituições em greve estão as Universidades Federais de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Brasília.