Greve dos professores atinge 95% das escolas em Fernandópolis. A informação é do coordenador da APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Social do Estado de São Paulo – Wilson Frazão.
Frazão que reuniu mais de 100 docentes de Fernandópolis essa semana para traçar estratégias de adesão a paralisação, hoje (13), reúne-se novamente em assembléia, à partir das 14 horas nas dependências do CPP – Centro do Professorado Paulista – .
Os profissionais reivindicam a anulação do decreto que, segundo a Apeoesp, impede a utilização do artigo 22, que permite ao professor inscrever-se para concorrer a uma vaga em escola mais próximo do município de residência; estabelece avaliação de desempenho aos ACTs; dificulta participação nos concursos de remoção e propõe atribuição de aulas compulsoriamente.
Além disso, a classe quer a revogação da Lei Completar, que limita o número de faltas por razões médicas para os professores.
Os professores só voltarão ao trabalho quando o governador Serra resolver conversar com a classe para acabar com o decreto, revogar a lei que impede o acesso dos profissionais à saúde e discutir o respeito à data-base.
Em Fernandópolis
A assessoria da Delegacia de Ensino permanece muda. Funcionarios e parte da equipe da Delegacia de Ensino não transmitem informações sobre o numero de professores , alunos e escolas que aderiram a greve.
A unica informação repassada a reportagem do RN foi a de que a dirigente está na capital e que só se manifestariam através de notas emitidas direto de São Paulo.