sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Greve dos engarrafadores de gás chega a Fernandópolis

A greve dos engarrafadores de Gás Liquefeito de Petróleo, o gás de cozinha, iniciada há uma semana, já chegou a Fernandópolis e com força total. Grande parte das revendas fernandopolenses…

A greve dos engarrafadores de Gás Liquefeito de Petróleo, o gás de cozinha, iniciada há uma semana, já chegou a Fernandópolis e com força total. Grande parte das revendas fernandopolenses já sofre com a falta de abastecimento, e os estoques estão baixos ou até zerados.

A situação traz prejuízo aos revendedores e principalmente aos consumidores. De acordo com a revendedora Érica Lilian dos Santos, da Gil Gás, a situação é tão grave que a empresa não abrirá as portas amanhã.

“Nós nem abriremos porque não temos botijões cheios para serem vendidos. Temos em torno de 200 botijões, a distribuidora já está enchendo 30, o que não cobre a demanda”, afirmou à revendedora.

A mesma situação atingiu o depósito da revendedora Lig Gás, onde o revendedor Eliseu Pereira Rosa, diz não possuir mais um botijão sequer cheio.

“Não temos mais nenhum botijão cheio para vender para os nossos clientes. Já liguei em todas as distribuidoras que eu represento e todas dizem não ter mais gás para nos fornecer”, disse.

Já no depósito da revendedora Evelin Moreira, o Ligeirinho Gás, ainda há alguns botijões no estoque.

“Ainda temos alguns botijões, mas não temos previsão de quanto tempo irão durar. A conseqüência dessa falta é o aumento do preço, mas ainda não o repassamos para nossos clientes”, concluiu a revendedora.

E assim está em praticamente todos os depósitos de gás da cidade. Quem estava com o estoque reforçado ainda consegue manter o atendimento, os demais sofrem com a falta de abastecimento.

A GREVE

Os engarrafadores reivindicam 8,5% de reajuste salarial, cesta básica de R$ 360, tíquete de R$ 24 o dia, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 220% e unificação dos dois pisos da categoria em R$ 1.470. Atualmente, são de R$ 900 e R$ 1.108. Em Rio Preto, há cerca de 200 trabalhadores da categoria.

A audiência realizada na terça-feira, 13, de conciliação entre o SINDIGÁS – Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo – e Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Petróleo, no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região em Campinas terminou sem acordo e a greve segue no interior do estado, mesmo com o fim da paralisação na capital e região metropolitana.

Uma liminar judicial determina que pelo menos 30% dos funcionários trabalhem em cada um dos setores, na produção e no escoamento do produto.

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