A greve da Polícia Civil do Estado de São Paulo que foi suspensa parcialmente por uma semana, aguarda em estado “febril” uma posição do Governo do Estado. O prazo deve expirar na próxima quarta-feira (20).
O prazo de uma semana foi estipulado para que o governo do Estado apresente um índice de correção salarial que atenda às reivindicações. Por causa disso, uma nova paralisação não foi totalmente descartada. Depois da reunião com representantes do governo, os integrantes dos sindicatos e associações da Polícia Civil permaneceram mobilizados para discutir a pauta de reivindicações.
Em entrevista ao REGIÃO NOROESTE agentes de Fernandópolis citaram que estão abertos a negociações, até mesmo no parcelamento dos atrasados reajustados pela inflação, porém aguardam que o Estado ponha as cartas na mesa e aceite negociar a pauta, caso contrário o trabalhos deverão cessar por completo, por tempo ineterminado.
Agentes da Policia Civil que aguardam essa regulamentação há cerca de 10 anos, citaram: “ Se a Policia parar, o Estado cai em 48 horas”.
A principal reivindicação da categoria é a reposição salarial referente aos últimos cinco anos, o que equivale a um reajuste no salário-base inicial do policial civil de 58%, com base nos índices do INPC. A categoria pede ainda a reestruturação da Polícia Civil e a implementação da aposentadoria especial, o que significa que o profissional pode se aposentar com 20 anos de trabalho na corporação, mesmo que os outros dez anos tenham sido dispendidos em outra profissão.
Postado em: 19/08/2008 – 00h31min