O governo federal, através da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), anunciou que está vai contratar 15 “comunicadores populares” para trabalhar com a secretaria e a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O edital visa a contratar especialistas em “combate à desinformação”.
No edital, aparece entre as funções dos “comunicadores populares” a de “Organização, checagem e sistematização dos dados e informações colhidas na pesquisa online e na busca ativa”.
A Secom, junto à Unesco e à Agência Brasileira de Cooperação assinaram o acordo de Cooperação Técnica. Segundo o edital, o nome do projeto é “Promovendo o Acesso à Informação, o Exercício de Direitos, o Combate à Desinformação e a Defesa da Democracia”.
As vagas de “consultor” contam com atuação em 15 estados do Brasil:
Amazonas;
Bahia;
Ceará;
Distrito Federal;
Goiás;
Maranhão;
Mato Grosso;
Minas Gerais;
Pará;
Paraná;
Pernambuco;
Rio Grande do Norte;
Rio Grande do Sul;
Rio de Janeiro; e
São Paulo.
Perfil desejado do governo é de consultores especializados em ‘mobilização social’
De acordo com o edital da secretaria do governo, o perfil dos consultores é de pessoas que tenham especialização em comunicação e mobilização social para a organização do “Manual de Boas Práticas em Comunicação Popular e Periférica e do Guia de Sustentabilidade e Promoção da Diversidade do Jornalismo Periférico e Independente”.
Os critérios de avaliação técnica, segundo a Secom, são:
Nível superior completo nas áreas de comunicação, ciências humanas, ciências sociais ou áreas relacionadas;
Possuir experiência comprovada de pelo menos três anos de atuação em organizações de mídia/comunicação independente ou popular; e
Larga vivência/conhecimento com mobilização e práticas comunicacionais e educacionais em territórios periféricos.