O governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, e o secretário da Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa, participaram nesta quarta-feira (25 de maio) do 1º Encontro Estadual Inter-religioso. O objetivo do evento é celebrar a liberdade religiosa e ressaltar a importância de defender e disseminar uma cultura de paz em todo o Estado.
O evento aconteceu no Palácio dos Bandeirantes e contou com a presença de mais de 1.000 pessoas, reunidas para comemorar a data e debater sobre o tema, como autoridades diplomáticas e religiosas, o cônsul geral da Alemanha, da República das Ilhas Marshall e dos Emirados Árabes Unidos, além de um monge budista, um cônego católico, representantes do Islamismo, da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, do Judaísmo, do Xamanismo e de religião de Matriz Afro-brasileira, que formaram a mesa principal.
Durante o encontro, houve assinatura de documento que autoriza a Secretaria da Justiça e Cidadania a realizar, anualmente, o reconhecimento de iniciativas de pessoas físicas e jurídicas em favor da Liberdade Religiosa no Estado de São Paulo, por meio do Prêmio Promoção da Liberdade Religiosa, e constituir uma Comissão de Julgamento, responsável pela concessão da premiação.
Além de tudo, ocorreu a entrega de uma carta sugestiva de políticas públicas de Liberdade Religiosa, elaborada pelos membros do Fórum Inter-religioso, ao governador, Rodrigo Garcia. Na ocasião, também, os membros do Fórum Inter-religioso receberam um certificado de reconhecimento pela dedicação e bons trabalhos prestados desde 2013.
Fórum Inter-religioso
No formato atual, o Fórum Inter-religioso é presidido pelo secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa, também reúne 100 membros no total, representando 27 segmentos religiosos, além de instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Procuradoria-Geral do Estado, Defensoria Pública e ONGs.
Sobre denúncias de intolerância religiosa, a Secretaria da Justiça e Cidadania informa que, entre janeiro e abril deste ano, foram registradas 75 denúncias (sendo 12 em janeiro, 18 em fevereiro, 20 em março e 25 em abril), classificadas em matriz africana, 31; católica, 5; evangélica, 4; judaica, 4; islâmica, 2; e outras, 29. Para fins de comparação, o número de denúncias de intolerância religiosa, recebidas pela Ouvidoria da SJC, em 2021, foi de 210; em 2020, 245 queixas; e, em 2019, apenas 17.