A Vigilância Sanitária Estadual, em conjunto com o Procon-SP e as Polícias Militar e Civil, deu continuidade na noite de sábado (13) e madrugada de domingo (14) às ações de fiscalização com o objetivo de coibir eventos clandestinos, aglomerações e pancadões em todo o Estado. As ações foram intensificadas após o anúncio de medidas mais restritivas em função do aumento de casos, mortes e internações em decorrência do coronavírus.
A força-tarefa dos órgãos estaduais e municipais registrou eventos clandestinos na madrugada deste domingo (14), como a aglomeração de cerca de 200 pessoas em uma casa de jogos de alto padrão na Vila Olímpia.
Os frequentadores foram flagrados consumindo bebida alcoólica, desrespeitando as regras de distanciamento social e sem a utilização de máscara de proteção facial. Entre eles estavam o cantor MC Gui e o atacante do flamengo, Gabriel.
A Polícia Militar esteve presente de forma preventiva em diversos pontos da capital (Avenida Giovani Gronchi, Praça Roosevelt, Paraisópolis, Avenida Vieira Carvalho, Rua Peixoto Gomide, Avenida Jacu Pêssego, Rua Rui Barbosa, Avenida Paulista, Rua Conselheiro Lafayete, Metrô Vila Prudente, Metrô Penha, Metrô Carrão) e em diversos outros municípios do estado, com orientações para dispersão de aglomerações. Entre a noite de sábado (13) e madrugada de domingo (14), foram abordadas 29.751 pessoas, sendo 25 delas detidas. Além de vistoriar mais de 44 mil veículos, a PM também conseguiu capturar 78 procurados e localizar/recuperar 367 veículos.
No mesmo período, a Vigilância Sanitária Estadual inspecionou 34 estabelecimentos comerciais, dos quais 7 deles foram autuados e 4 interditados. As ações ocorreram nos bairros Vila Nova Conceição, Ibirapuera, Paraíso, Vila Mariana, Freguesia do Ó, Pompeia, Perdizes, Vila Olímpia, Centro/ República, Brooklin e Panamby.
O Procon-SP já fiscalizou 776 estabelecimentos que prestam atividade não essencial – como bares, baladas, restaurantes, lanchonetes – e autuou 104 (13,4 % do total) por desrespeito às determinações do Governo do Estado. As empresas infratoras são autuadas e podem ser multadas em até R$ 10,2 milhões de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.