sexta, 15 de novembro de 2024
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Governo de SP fará audiência pública para discutir reorganização

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, determinou na manhã desta quinta-feira (3) que o secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, assuma as negociações sobre o processo de reorganização escolar….

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, determinou na manhã desta quinta-feira (3) que o secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, assuma as negociações sobre o processo de reorganização escolar. A primeira medida anunciada foi a discussão do processo de reorganização por meio de audiência pública, prevista para a próxima semana, no Memorial da América Latina.

Segundo o secretário Edson Aparecido, cada escola deve escolher um representante para participar do encontro. Pais e alunos também serão convidados ao debate.

O processo de reorganização iniciado pelo governo estadual vai ampliar em 30% o número de vagas de tempo integral. Para o próximo ano, serão 532 escolas com o modelo, ou seja, 39 a mais em relação a 2015. O aumento é resultado direto do processo em curso no Estado, que vai reabrir quase 3 mil salas que estão hoje desocupadas.

Outro benefício da reorganização escolar é a ampliação das escolas de ciclo único, que comprovadamente têm desempenho superior às unidades com mais ciclos. Em São Paulo, 754 novas escolas terão apenas um ciclo, o que favorece a gestão e possibilita a adoção de estratégias pedagógicas focadas na idade e fase de aprendizado dos alunos. Assim, 2.197 escolas em todo o Estado (43% do total) passarão a funcionar neste modelo a partir de 2016.

Segundo o resultado do Idesp em 2014, as escolas de segmento único dos Anos Iniciais tiveram um rendimento 14,8% superior às demais; as escolas de segmento único dos Anos Finais, 15,2%; e as escolas de segmento único do Ensino Médio, 28,4% superior.

Os estudos referentes à reorganização foram feitos com base, por exemplo, em levantamento da Fundação Seade, que apontou tendência de queda de 1,3% ao ano da população em idade escolar no Estado de São Paulo. Entre os anos de 1998 e 2015, a rede estadual de ensino perdeu 2 milhões de alunos.

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