Neste sábado (2), o Governador João Doria anunciou a convocação de 3.230 professores para a rede estadual de ensino. Destes, 1.023 são de vagas remanescentes. Eles foram aprovados no último concurso público da categoria, homologado em 2015.
“É o lançamento do Programa Pró Professores, que convoca 3.230 professores. A educação começa com bons professores, preparados, orientados, atualizados e, sobretudo, motivados para oferecem para nossas crianças e adolescentes condições adequadas de ensino”, disse Doria. O anúncio foi feito após a reunião de secretariado realizada no Palácio dos Bandeirantes.
Os professores devem atuar em classes de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental em unidades da capital, Campinas, Carapicuíba, Guarulhos, Mauá, Ribeirão Preto e São José dos Campos. Eles vão preencher vagas da categoria Professor de Educação Básica (PEB) I.
A lista de profissionais convocados será publicada nos próximos dias no Diário Oficial. A jornada é de 30 horas semanais, com 24 horas em sala de aula e seis em planejamento. Os professores também passarão por um período de estágio probatório de três anos.
Professores temporários
Em janeiro, o Governo do Estado garantiu a continuidade da contratação de professores temporários. Após decisão favorável do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, a Secretaria manteve o processo de atribuição de classes e aulas a docentes com contrato vigente ou candidato à contratação (categoria O).
“A decisão judicial e a vitória que o Estado de São Paulo conseguiu permitiu que chegássemos agora com a maioria absoluta das nossas salas de aula com professores – ainda que tenhamos muitos temporários. Temos hoje uma taxa de 99% de preenchimento das vagas de professores, o que é o melhor indicador para o início do ano letivo”, completou o secretário da pasta Rossieli Soares.
No levantamento realizado pela equipe de gestão, venceram em 2018 os contratos de 8.563 professores temporários. A decisão do STF permitiu a retomada do processo de contratação. Para os anos iniciais do Ensino Fundamental, foi constatado que mais de 60 mil alunos corriam o risco de ficar sem docentes em sala de aula.