sábado, 23 de novembro de 2024
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Governo corta R$ 12 mi para diálise e afeta serviços em Rio Preto

Menos verba Os recursos do Ministério da Saúde para tratamento de diálise caíram nos últimos meses em o todo Brasil, o que pode prejudicar ao menos 500 pacientes que fazem…

Menos verba
Os recursos do Ministério da Saúde para tratamento de diálise caíram nos últimos meses em o todo Brasil, o que pode prejudicar ao menos 500 pacientes que fazem hemodiálise em Rio Preto (Hospital de Base e Instituto de Urologia e Nefrologia), por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso sem contar doentes de outras cidades da região.

Era ruim, ficou pior
A situação de repasses para a área já era insuficiente, afirmou o médico Miguel Zerati. “O valor pago por sessão pelo SUS é R$ 194,20, quando deveria ser no mínimo R$ 238”, explica. Este valor pago atualmente inclui materiais, medicamentos, taxas e honorários médicos. “Muitas unidades de hemodiálise fecharam no país nos últimos anos. Há no Brasil aproximadamente 133 mil pacientes em hemodiálise, sendo 108 mil pelo SUS”, continua Zerati.

Atendimento travado
Entre março e abril, em todo país, o Ministério da Saúde cortou repasses para área de diálise em R$ 12 milhões, revelou o jornal “Folha de S. Paulo”. Isso faz com que ao menos 3 mil pessoas façam parte de uma fila de atendimento no País. Para o médico rio-pretense, a situação pode piorar ainda mais. “O governo adotou um corte na receita, propondo o pagamento dos próximos quatro meses, pela média dos pagamentos anteriores, não importando o número de tratamentos/pacientes atendidos. O que já estava ruim, piorou”, acrescenta Zerati.

E Solução?
Zerati avalia que a pressão sob o governo federal é a única solução para melhorias ocorrerem. Em resumo, a situação segundo ele é os hospitais absorverem mais pacientes, mas sem receber mais por isso. “É muita insensibilidade do governo numa época de dificuldades (…) Estamos há muito tempo solicitando reajustes, mostrando os custos, e não conseguimos. Com a pandemia conseguiu piorar. ituação lamentável”, conclui. O atendimento aos pacientes, no entanto, não pode parar. Caso isso ocorra, o risco de morte é iminente.

Contra a corrente
O ministro do STF Luís Roberto Barroso, que preside o TSE, voltou a defender no programa Roda Vida desta segunda-feira, 15, que as eleições municipais sejam adiadas, mas que ocorram ainda neste ano, de forma que os novos eleitos assumam em 1º de janeiro de 2021. Uma ideia que vai justamente no sentido oposto a um movimento que começa a surgir entre prefeitos com mandato e que vão para a briga pela reeleição.

Consenso?
Segundo Barroso, existe um consenso para que o processo ocorra em 2020. “Para TSE e cientistas, há janela de 15 de novembro (1º turno) e 20 de dezembro (2º turno).” O calendário oficial prevê as votações nos dias 4 e 28 de outubro, respectivamente. Qualquer definição, no entanto, cabe ao Congresso Nacional.

Outra proposta
Acontece que a tese que vem ganhando corpo entre os prefeitos é de que se mantenha a data original ou, então, se prorrogue por mais dois anos os atuais mandatos, de forma a unificar as eleições no País.

Em gestação
Essas duas possibilidades, descartando o simples adiamento, por exemplo, foram defendidas com vigor numa reunião virtual organizada pelo deputado federal Baleia Rossi (MDB) com prefeitos paulistas do partido. O prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo (MDB), não participou do encontro à distância. Ele tem sido insistente em dizer que, no momento, a crise sanitária é sua prioridade.

Bom pra oposição
Ideia parecida circula informalmente também entre prefeitos que integram a AMA (Associação de Municípios da Alta Araraquarense), com 120 associados. Os prefeitos com mandatos acreditam que adiar eleições é ruim para eles, porque dá à oposição mais tempo para se organizar.

Mais barato
Já o discurso para amparar a tese de prorrogação de mandato junto ao eleitorado também já está bem calçado: o argumento é de que o processo eleitoral no País a cada dois anos se mostra caro para os cofres públicos e, ao unificá-lo neste momento, haveria condições de canalizar os recursos para o controle da pandemia.

Festeiros
De 15 de março até o dia 14 de junho, quando passaram a valer restrições a eventos com aglomerações em Rio Preto, a Guarda Municipal atendeu 213 ocorrências de atividades do gênero na cidade que ignoram não só a legalidade, mas também os riscos à saúde pública.

Delegacia
São festas organizadas em chácaras ou casas mesmo, encontros em bares, lojas de conveniência, reuniões em família, entre outras. Em alguns casos, os donos dos imóveis ou organizadores dos eventos foram parar na delegacia. Houve também casos de multas pela Vigilância Sanitária.

Denúncias anônimas
As atividades se espalham por toda a cidade, de bairros ricos a pobres e geralmente são descobertas, segundo a GCM, devido a denúncias anônimas que ocorrem em função de som alto.

Mão na consciência
Na segunda-feira, 15, o secretário de Saúde, Aldenis Borim, reforçou apelo à população em relação aos eventos festivos. E chegou a dizer que é uma falta de respeito com os profissionais da saúde, que se arriscam e se desdobram em meio ao crescimento de casos e mortes em Rio Preto. Segundo o último boletim divulgado pela Saúde, o município soma 1.352 casos de Covid-19 e 43 mortes.

Papo vai…
Os ex-deputados estaduais Vaz de Lima (PSDB) e Orlando Bolçone (DEM) andam conversando por telefone nos últimos dias. O que não se revela é se o assunto entre os dois é sobre amenidades da vida durante a quarentena ou eleições municipais. Vale dizer que o tucano deixou a linha de frente da política local, mas segue como coordenador do projeto eleitoral do partido no Estado.

papo vem…
Já Bolçone, recém- levado para o DEM pelas mãos de Rodrigo Garcia, é observado de longe por todos os candidatos a prefeito que sonham com um parceiro de palanque abençoado pelo pelo vice-governador e que tenha um currículo de experiência para oferecer.

Todos com todos
O fato é que, com a manutenção das convenções partidárias pelo TSE, que vão de 20 de julho a 5 de agosto, intensificam-se as tentativas de casamentos entre legendas. Embora todo mundo fale com todo mundo, ninguém quer revelar noivados firmados, para não correr o risco de um dos lados desistir, como ocorreu na aliança entre PSDB e PSL.

Sete chaves
Quem anda cheio de mistério também é o Republicanos. A sigla jura que já fechou aliança com um partido em torno do nome da pré-candidata Coronel Helena, mas não revela quem é. Diego Polachini, presidente do diretório municipal, afirma que tem conversas avançadas com um segundo partido e que abriu diálogo com um terceiro. Também não revelou quais são.

Novatos de direita
Condição para conversar com os Republicanos: ser um partido que defende ideias de direita e, de preferência, com candidatos a vereadores novos na política, para afinar com o discurso de renovação que será martelado pela campanha da Coronel, debutante nas urnas.

Bolado
O empresário Olavo Tarraf, que chegou a flertar com o então Novo João Amoêdo em 2018, mas acabou caindo mesmo de amores pelo também presidenciável Jair Bolsonaro, anda “bolado” com o fato de os jornalistas, segundo ele, insistirem em qualificar os defensores do atual governo de “bolsonaristas”.

Representado
“Afinal, somos Conservadores Liberais ou Republicanos (EUA), que já existem muito antes do Bolsonaro. Este foi o primeiro presidente eleito pós-militares que vestiu a representação desta identidade. Não nos restrinja ao atual presidente por não termos um partido oficialmente registrado de direita no país. Isso é democracia pura, com todas as linhas de pensamento, não somente esquerda e social democracia, que também é esquerda”, desabafa o empresário.

“Competência é subjetiva”
Sobre o desempenho do presidente, o empresário acha que ele está sendo prejudicado e injuriado pelo establishment, o que, na sua opinião, atrapalha o Brasil, “principalmente os mais pobres, pois só se importam com a perda do poder. Essas críticas são destrutivas e sem rumo.” Segundo Olavo, Bolsonaro foi eleito democraticamente e não cometeu crime algum. “Ser competente é uma avaliação subjetiva, mas sem dúvida defende as ideologias acima, por meio dos seus ministros.”

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