quarta-feira, 25 de setembro de 2024
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Governador de SP terá de explicar pagamento diferenciado feito à cúpula da Polícia Militar

Cerca de 4 mil delegados, representados pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, interpelaram na última segunda-feira (18/10) o Governador em Exercício, Alberto Goldman. Os delegados…

Cerca de 4 mil delegados, representados pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, interpelaram na última segunda-feira (18/10) o Governador em Exercício, Alberto Goldman.

Os delegados pedem que ele explique a disparidade no cálculo de gratificação (RETP) entre a cúpula da Polícia Militar e a Polícia Civil.

Esse tipo de pagamento já era feito durante a gestão de José Serra, atual candidato à presidência da República.

Há anos, os oficiais da PM usam uma metodologia de cálculo diferenciado quando comparado a Polícia Civil.

Os policiais civis recebem a gratificação através da aplicação de 100% sobre o valor do salário base e só, enquanto a Polícia Militar faz uma somatória do salário base mais quatro itens para depois então aplicar o percentual de 100% e, assim, atingir o valor da gratificação.

A irregularidade foi constatada em parecer técnico (141/07) da própria Secretaria da Fazenda, que há três anos já apontava uma diferença de quase R$ 4 milhões por mês na diferença do cálculo.

“A Adpesp questiona a diferença de tratamento entre a Polícia Civil e Polícia Militar, haja vista que a legislação no que diz respeito a remuneração é igual para ambas”, registra a presidente da entidade, Marilda Pansonato Pinheiro.

Ela também acrescenta que causa estranheza o fato de a mesma interpretação não ser extensiva aos demais integrantes da própria PM, restringindo apenas ao Oficialato.

Outro fato curioso, segundo a presidente,é que a própria PM faz sua folha de pagamento, enquanto que a Folha da Polícia Civil é feita pela Secretaria da Fazenda.

“Assim sendo, os delegados querem saber do Governador quem está fazendo o cálculo certo”, finaliza a presidente.

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