quinta-feira, 24 de outubro de 2024
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Golpistas fingem ser promotores e advogados para enganar vítimas

Falsos promotores, advogados e funcionários de fóruns foram descobertos pela Polícia Civil de São Paulo. As quadrilhas usam informações de cadastros de fundos de pensão liquidados pelo Banco Central para…

Falsos promotores, advogados e funcionários de fóruns foram descobertos pela Polícia Civil de São Paulo. As quadrilhas usam informações de cadastros de fundos de pensão liquidados pelo Banco Central para aplicar golpes e tirar dinheiro das vítimas. Em todo o país, milhares de pessoas caíram no golpe.

As vítimas são pessoas que esperavam há mais de dez anos por uma resposta da Justiça. Elas contribuíram durante anos para ter uma pensão vitalícia e até hoje não viram o dinheiro. Ao receber uma correspondência falsa, eles ligam imediatamente para os golpistas, que passavam informações de como o dinheiro poderia ser resgatado.

As quadrilhas enviam uma carta para a casa das vítimas, com timbre do Poder Judiciário. Nela constam informações de uma ação popular contra fundos de pensão falidos. A carta diz que a ação foi aceita e que a pessoa tem muito dinheiro para receber. A correspondência mostra o número de um telefone e o horário que a pessoa pode ligar, das 9h às 13h. Mas este é justamente o horário em que o fórum está fechado.

Os golpistas se passam por funcionários, por exemplo, do Fórum João Mendes, no Centro de São Paulo. Eles dão informações falsas sobre o processo para convencer as vítimas. Para receber a quantia, as pessoas são orientadas a depositar em contas de pessoas ligadas à quadrilha os valores referentes aos custos judiciais do processo.

Uma das vítimas é um comerciante que foi convencido a fazer um depósito de 10% do valor que teria a receber. O golpista informou pelo telefone que ele teria direito a cerca de R$ 18,8 mil e que teria que depositar R$ 1.898,65. Mas algumas pessoas perderam muito mais dinheiro.

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