A edição do “Jornal Nacional” da última terça (1) contou com um encerramento que deu o que falar. William Bonner, direto de Brasília, discursou a respeito da posse presidencial e a relação daquele momento com o jornalismo.
O cumprimento de despedida que Bonner fez ao levar a mão à cabeça gerou diferentes interpretações no público, e fervilhou de teorias na internet.
William Bonner encerrou a última edição do ” Jornal Nacional ” quebrando o protocolo e fazendo um desabafo. Inicialmente, falou sobre o ano de 2018 e a relação entre as pessoas, que tiveram muitas desavenças durante tal período por causa de conflitos de opiniões.
Depois disso, o jornalista falou de sua profissão na primeira edição do ano: “É sempre muito prazeroso quando a gente, no exercício do Jornalismo, experimenta a beleza do trabalho que foi feito aqui ao longo de todo o dia em Brasília por tantos e tantos colegas, e não só na Globo”, declarou.
“O jornalismo é feito por nós na Globo com paixão, com amor. A gente gosta de fazer. E tem muitos jornalistas de outras empresas trabalhando aqui também e com o mesmo prazer. Eu acho que isso é um elogio pra nossa profissão às vezes tão incompreendida”, o apresentador do maior jornal do país dissertou.
“O jornalismo é uma profissão muito bonita. É mais do que isso, é necessária. E quando a gente mostra um dia histórico como esse, é sempre muito bom”, Bonner encerrou o discurso, com uma continência que ilustrou o cumprimento de despedida.
Despedida de William Bonner quebra a internet
O gesto trouxe à tona diferentes interpretações por parte dos internautas. Alguns interpretaram como uma continência ao governo atual e uma alfinetada a jornalistas que se queixaram diante do tratamento à imprensa durante a cobertura da posse presidencial – algo que também deu o que falar. O caso de Bonner repercutiu nas redes sociais, principalmente o Twitter, gerando diversas interpretações e virando até meme.
Alvo de críticas de um lado e apoio do outro, William Bonner não se manifestou diante da repercussão no Twitter, e sua despedida do jornal continua aberta a interpretações.
