O gerente de uma Agência do Trabalhador no Distrito Federal está sendo investigado por suposto assédio sexual, após alegações de que teria apalpado os seios de uma menor aprendiz dentro do estabelecimento público. O servidor também teria oferecido carona à vítima, além de chamá-la de “meu amor”.
Outro funcionário da agência teria se aproximado da adolescente, também por trás, e beijado o pescoço dela, no mesmo dia. Ambos foram exonerados três dias após o incidente vir à tona, e a identidade dos suspeitos não foi divulgada para proteger a privacidade da adolescente.
A Polícia Civil do Distrito Federal já instaurou inquérito para investigar o caso, analisando as imagens do momento e realizando inquirições. O delegado responsável destacou que as condutas dos suspeitos foram consideradas “inconvenientes” e podem resultar em indiciamento.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) abriu processo administrativo contra os dois servidores comissionados e está fornecendo apoio psicológico e jurídico à vítima e à família. Além disso, a Sedet está realizando cursos de formação específica para os atendentes das Agências do Trabalhador, abordando temas como combate ao assédio e à importunação sexual.
