sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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“Gepeto” sofre na cadeia

O técnico de seguros Paulo Gilberto de Almeida, 41, suspeito de crime de pedofilia e atentado violento ao pudor continua preso na cadeia pública de Indiaporã. “Gepeto”, esse era o…

O técnico de seguros Paulo Gilberto de Almeida, 41, suspeito de crime de pedofilia e atentado violento ao pudor continua preso na cadeia pública de Indiaporã. “Gepeto”, esse era o apelido que Paulo tinha com as crianças das quais abusou sexualmente. Muitas fotos e o laudo do Instituto de Criminalística realizado em 4 fitas de vídeo vhs, encontradas na residência do acusado, foram determinantes para que a Justiça decretasse a permanência de Paulo na prisão.

Nos vídeos estão as maiores provas de todo o atentado violento ao pudor que Paulo cometeu. São cenas chocantes de exploração sexual contra crianças com no máximo 10 anos.

Já são mais de 10 crianças que confirmaram os abusos. A polícia ainda trabalha na tentativa de identificar outras 6 crianças. Então o número de crianças que Paulo explorou sexualmente pode chegar a 16.

As crianças que sofreram abuso são de Fernandópolis (5), Rio Preto (3), e São Paulo (2), além das 6 ainda não identificadas.

O artigo 214 do Código Penal (atentado violento ao pudor) prevê pena de 9 a 20 anos de reclusão. Essa pena se aplica a cada caso, tendo até o momento 10 crianças que já prestaram depoimento confirmando a exploração sexual que sofreram, a pena mínima de Paulo já chega a 90 anos. Por possuir diploma de curso superior, ele tem direito a ficar em cela especial. Mesmo com esse direito, segundo informações colhidas pela reportagem do Diário Regional, Paulo “Gepeto” estaria “cabeludo, barbudo e muito mais magro do que quando chegou à cadeia”. Sua maior decepção é ainda estar preso. (João Leonel)

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