Os brasileiros mais pobres voltaram a sentir no bolso o peso da inflação.
Em outubro, o custo de vida da população de baixa renda aumentou 0,7 por cento.
A pesquisa foi feita pela Fundação Getúlio Vargas com base nos produtos e serviços essenciais e mais consumidos pelas famílias mais pobres.
No mês passado, houve avanço em todas as classes de despesas. Ou seja, os gastos com: habitação, transporte, comunicação, saúde, alimentação, vestuário e educação aumentaram.
O grande vilão da alta do custo de vida foi o bujão de gás, que ficou seis por cento mais caro. Seguido pela gasolina e pela carne de frango, ambas com aumento de cinco por cento, a passagem de ônibus e a conta de luz.
A boa notícia é que a cebola ficou quase 40 cento mais barata e impediu uma inflação ainda maior, assim como os preços da batata e do leite, por exemplo, que também caíram.
De um ano pra cá, o custo de vida das famílias mais pobres já disparou quase 11 por cento.