O governador de São Paulo e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB), disse, em entrevista ao g1 nesta quarta-feira (24), que o estado “tem seus limites” no que se refere a segurar o aumento de impostos e ressaltou que as unidades da federação precisam de apoio federal para manter a arrecadação.
“Se o governo federal não ajudar estados, por exemplo, e se o Brasil não voltar a crescer, nós teremos muitas dificuldades. Tudo que o estado poder fazer para segurar as tarifas nós vamos fazer, mas o estado tem os seus limites.”
“Todo o esforço que o governo puder fazer neste momento para não subir o custo de vida, tem sido a minha orientação. Por isso eu fui o primeiro governador a reduzir o ICMS da gasolina, nem questionei a legislação. Reduzi imediatamente e fui no Supremo [Tribunal Federal] para estabelecer o pacto federativo e estamos sendo ressarcidos via Dívida Pública da União dessa receita que São Paulo deixou de ter”, afirmou.
E completou: “A tarifa [do Metrô de São Paulo], por exemplo, faz três anos que está congelada. Não é só deste ano, se tivéssemos dado os aumentos da tarifa do transporte, estaria em R$ 6,90. Hoje estamos com uma tarifa de R$ 4,40 e isso faz uma diferença enorme no bolso das pessoas”.
Segundo Rodrigo, entre suas promessas está a de zerar impostos para os mais vulneráveis. “Nos próximos quatro anos, eu anunciei duas coisas importantes: primeiro que não vai ter aumento de alíquota de imposto no estado de São Paulo; segundo, vamos zerar o imposto para os pobres de São Paulo. Ele não vai pagar imposto, ele vai pedir uma nota fiscal e vai ter estabelecido o seu CPF e nós vamos devolver todo o imposto estadual que ele pagou”, afirmou.