O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, ficou cerca de cinco horas na sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) nesta segunda-feira (1).
O intuito foi deixar bem claro que o clube está insatisfeito com a arbitragem no país, não só no Brasileirão, mas também na Copa do Brasil.
O ato já havia sido anunciado no início de tarde do último domingo, após um pênalti inexistente ter sido marcado a favor do Cruzeiro na vitória de seu time por 3 a 1. Ele convocou coletiva de imprensa para fazer duras críticas aos juízes e prometeu ir para o Rio de Janeiro formalizar os protestos.
Nesta segunda, o dirigente fez diversas reuniões e conversou com o diretor de arbitragem, Coronel Marinho, com o atual presidente, Coronel Nunes, e até com o futuro presidente da entidade, Rogério Caboclo. Nos papos, exibiu uma lista do que considera erros graves contra o Alviverde.
Galiotte ainda voltou a dizer que espera ter o VAR (árbitro de vídeo da sigla em inglês) o mais rápido possível. Atualmente, apenas a Copa do Brasil tem a tecnologia para ajudar o árbitro e, mesmo assim, o Palmeiras foi prejudicado no jogo de ida da semifinal contra o Cruzeiro, no Allianz Parque.
O Alviverde votou a favor da implantação da tecnologia para esta temporada. Uma semana após o não ganhar, em fevereiro, Galiotte voltou à sede da entidade para cobrar que a implantação do VAR não fosse retirada da pauta.
O presidente do Palmeiras já havia cobrado duramente a FPF (Federação Paulista de Futebol) após os incidentes na final do Estadual e até rompeu relações com a entidade, colocando como exigência que a tecnologia fosse implantada para 2019 para que o relacionamento fosse reatado. Com informações da Folhapress.