Pesquisadores da Universidade de Estocolmo (Suécia) elaboraram um teste para medir o nível de atração de galinhas por diferentes rostos humanos, de ambos os sexos. E descobriram que – safadinhas! – elas preferem gente bonita.
Depois de mostrar uma série de rostos masculinos e femininos a estudantes universitários (que avaliaram, de 0 a 10, a beleza de cada um), os caras treinaram os animais (naquele esquema de “acertou, ganhou comida”) a, vendo os mesmos rostos em um monitor, reagir (dar uma bicada na tela) aos femininos, mas não aos masculinos (ou vice-versa).
E as galinhas aprenderam as regras direitinho.
Mas rolou um efeito curioso nisso: os rostos avaliados como mais bonitos pelos estudantes também foram os que ganharam, naturalmente, mais bicadinhas das penosas.
Pesquisa inútil? Talvez não. Segundo os líderes do estudo, essa semelhança nos gostos pode revelar algo sobre a origem do nosso critério de beleza.
“Isso sugere que as preferências sexuais humanas podem surgir de propriedades gerais do sistema nervoso”, especulam.
Quais propriedades são essas (e se, de fato, existem) eles prometem tentar descobrir.