domingo, 24 de novembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Gaeco pede mais prazo para investigar “Máfia do Asfalto”

Recentemente, o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), da cidade de São José do Rio Preto, pediu à Justiça de Fernandópolis mais 60 dias para concluir as…

Recentemente, o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), da cidade de São José do Rio Preto, pediu à Justiça de Fernandópolis mais 60 dias para concluir as investigações contra a “Máfia do Asfalto”, desbaratada pela operação “Fratelli” em abril.

O juiz da 1ª Vara Criminal de Fernandópolis, Evandro Pelarin, havia dado prazo até a última segunda-feira, dia 09, para que os promotores do Gaeco devolvessem aos investigados equipamentos e documentos apreendidos na operação, como computadores e arquivos de mídias. O grupo é suspeito de fraudar licitações em pelos menos 78 municípios em valores que chegariam a R$ 1 bilhão.

O pedido de mais prazo foi feito pelo promotor Evandro Ornelas Leal. O pedido do Gaeco tem como objetivo é consolidar a ação por fraude em licitações de pavimentação asfálticas nas prefeituras que teriam favorecido, principalmente, empresas ligadas ao Grupo Scamatti, comandado pelos irmãos Dorival, Edson, Mauro, Olívio e Pedro, cuja iniciais formam o nome da empresa Demop.

Até o momento, o Gaeco de Rio Preto não ingressou com nenhuma ação criminal contra os integrantes da máfia, que tem como seu líder o empresário Olívio Scamatti – que continua preso no Centro de Detenção Penitenciária (CDP). A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) também investigam o caso, que já resultou em oito ações penais na Justiça Federal por desvio de recursos da União.

A investigação envolve prefeitos e ex-prefeitos da região de Rio Preto, deputados estaduais e federais, que foram citados em interceptações telefônicas feitas com autorização da Justiça.

Notícias relacionadas