Um fungo chamado Batrachochytrium dendrobatidis está devastando populações de anfíbios pelo mundo, mas a ciência pode ter descoberto o que faz ele se espalhar tão rápido. A resposta é simples: Sexo.
Cientistas fizeram um estudo na Coréia do Sul e descobriram que os machos de uma espécie de sapo ficam maiores e desenvolvem um canto mais atraente para as fêmeas quando estão doentes por causa do fungo. Eles desenvolvem comportamento letárgico também, como bons zumbis, mas isso não parece influenciar seu desempenho sexual. O coaxar do “sapo zumbi” é mais frenético e dura muito mais. Segundo o estudo, publicado pela revista americana Science, o “canto romântico” do macho doente é mais frenético e mais duradouro que o do macho saudável. As fêmeas ficam doidas.
Como o sapo zumbi “bonitão” atrai mais fêmeas acaba contaminando mais fêmeas. E essas passam o fungo para outros machos, o que aconteceria com uma doença venérea qualquer. Matemática simples, que pode ajudar os cientistas a resolverem o problema.
