sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Fundação apóia campanha contra o trote

Depois do relato de inúmeros casos de trote violento noticiados no início deste ano letivo em várias faculdades e universidades brasileiras, a FEF (Fundação Educacional de Fernandópolis) decidiu lançar uma…

Depois do relato de inúmeros casos de trote violento noticiados no início deste ano letivo em várias faculdades e universidades brasileiras, a FEF (Fundação Educacional de Fernandópolis) decidiu lançar uma campanha de conscientização contra o trote.

A partir da próxima semana, todas as salas de aula dos quatro câmpus da instituição receberão cartazes da campanha. O material de divulgação inclui recortes de notícias que remetem aos casos acontecidos neste início de ano em diversas instituições e que tiveram repercussão nacional.

A campanha salienta também a lei aprovada pela Câmara dos Deputados e que pune criminalmente os praticantes do trote violento. “A FEF já possuía uma política de proibição do trote há alguns anos. Sempre sugerimos que os veteranos recebam os calouros com atividades saudáveis, solidárias, para que o ambiente da faculdade já seja, desde o princípio, alegre e agradável”, disse Paulo Nascimento, presidente da FEF.

Vários cursos da Fundação já seguem esta determinação, realizando campanhas solidárias de recolhimento de alimentos, livros e ações voltadas à comunidade de Fernandópolis e região e à população carente.

Outra atividade realizada pela FEF para receber os novos estudantes este ano foi promover um show musical na primeira semana de aula. “Os alunos foram recebidos com festa, em um clima muito amistoso”, lembra Nascimento.

De acordo com o projeto aprovado pela Câmara, o processo disciplinar para quem praticar trote violento será determinado por normas de cada instituição e a aplicação das sanções deverá ser comunicada ao Ministério Público para a responsabilidade penal. O projeto estabelece três sanções disciplinares que poderão ser aplicadas: multa no valor de R$ 1 mil a R$ 20 mil que será destinada à aquisição de livros para a biblioteca da universidade; a suspensão do estudante das aulas no período de um a seis meses e o cancelamento da matrícula por um ano.

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