
A criatividade para burlar a lei é um artifício impressionante criado pelos brasileiros. Em Fernandópolis, a situação não é diferente. Funcionários públicos municipais foram além do esperado e criaram um ‘cartão fake’ para burlar o sistema de Área Azul no centro da cidade e evitar pagar pelo veículo estacionado.

Desde o início da semana, diversas denúncias foram feitas à imprensa e à Prefeitura sobre a atuação dos ‘espertinhos’ para não pagarem pela Área Azul. A audácia dessas pessoas não tem limite e até inventaram um convênio entre a Prefeitura e a Área Azul, citando um suposto código “37” que ninguém sabe explicar o que significa.
Em contato com a gestão da empresa responsável pela Área Azul, a informação obtida é que não existe nenhum convênio ou acordo que regule a isenção de estacionamento para funcionários públicos que trabalham em órgãos municipais no centro da cidade.
A atitude é totalmente ilegal e criminosa, e as providências estão sendo tomadas para punir esses veículos e funcionários que estão falsificando o suposto cartão de isenção.
O RN obteve a informação de que todos os veículos com esse cartão estão sendo fotografados, e as imagens serão encaminhadas às autoridades para as devidas providências legais.
A Central Park ainda informou que esses veículos serão notificados e multados caso não comprem horário de estacionamento. A multa por não colocar o cartão oficial é de R$ 10 e é passível de multa de trânsito que poderá atingir até R$ 200, além de pontos na CNH.
Na Prefeitura de Fernandópolis, ninguém confirmou isenção de estacionamento para funcionários públicos; portanto, o ato é ilegal e criminoso.
Somente carros oficiais e veículos com placas oficiais tem direito a uso da área sem pagar pelo estacionamento rotativo. Incluindo os veículos adesivados com logo da Prefeitura, Polícia Militar, Polícia Civil, Ambulância e Corpo de Bombeiros.
EM TEMPO
A responsável pela Central da Saúde informou à reportagem que estava em negociação com a empresa Central Park para isentar os servidores do setor do pagamento do estacionamento. No entanto, a antecipação equivocada fez com que os cartões fossem anulados sem causar prejuízos e que a tentativa de parceria com a Central Park não era de conhecimento do prefeito João Paulo Cantarella.
