A grande maioria dos profissionais que trabalham no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na região de Fernandópolis, estão de aviso prévio, dado na manhã desta terça-feira (3).
A notificação foi feita pela empresa que é responsável pela gestão do serviço e que, até então, tem contrato firmado com a prefeitura de Fernandópolis. No mês passado, esta empresa já havia demitido um motorista e dois técnicos, o ato teria sido uma forma de contenção de gastos exigidos pelo poder público.
De acordo com funcionários do Samu, este aviso prévio caracteriza o fim do contrato entre a empresa e a prefeitura. Os trabalhadores não sabem ao certo qual será seu futuro. Alguns comentários dão conta de que quem iria administrar o Samu a partir de Janeiro, seria o Consórcio Intermunicipal Saúde Região Fernandópolis (Cisarf), porém até agora nada foi confirmado.
A incerteza preocupa não só os trabalhadores do Samu, mas também os prefeitos da região, já que este serviço é de extrema importância, principalmente por conta do crescimento no número de acidentes nas rodovias regionais, como por exemplo, a Percy Waldir Semeghini, onde a falta de conservação e a imprudência de alguns motoristas, tem dado muito trabalho aos profissionais do Samu.
Caso ocorra o fechamento definitivo do Samu, o serviço de salvamento nas estradas ficaria a cargo do Corpo de Bombeiros.