sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Funcionários do BB poderão entrar em greve

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Catanduva e região realizará assembléia no próximo dia 24 (terça-feira) com funcionários do Banco do Brasil para deliberar sobre eventual paralisação das…

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Catanduva e região realizará assembléia no próximo dia 24 (terça-feira) com funcionários do Banco do Brasil para deliberar sobre eventual paralisação das suas atividades por 24 horas, a partir do próximo dia 25 (quarta-feira). O motivo da paralisação, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), foi que o Banco do Brasil decidiu estender a todas as cidades do País com mais de quatro agências a centralização dos serviços de suporte, o que vai diminuir ainda mais o número de caixas, aumentar a carga de trabalho nas dependências e piorar o atendimento aos clientes e usuários, sobretudo os de baixa renda.

A convocação do Sindicato não se restringe aos funcionários apenas de Catanduva. Segundo a instituição, a assembléia ocorrerá com trabalhadores das agências de Borborema, Ibirá, Ibitinga, Itajobi, Itápolis, José Bonifácio, Marapoama, Monte Alto, Novo Horizonte, Pirangi, Potirendaba, Santa Adélia, Tabapuã, Uchoa, Urupês e Vista Alegre do Alto. O encontro ocorrerá às 18 horas, em prédio na Rua Pernambuco, 9. “Além de elitizar o atendimento, essa decisão vai tornar as condições de trabalho ainda mais insuportáveis nas agências”, criticou William Mendes, secretário de Imprensa da Contraf/CUT. “Não podemos aceitar mais essa imposição. É mais um motivo para participar da greve no próximo dia 25”, continuou.

A paralisação de 24 horas foi convocada pelo Sindicato em resposta ao suposto descaso da direção do Banco do Brasil para com as reivindicações do funcionalismo, dentre as quais estão a criação de um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), o pagamento das substituições, a contratação de mais funcionários, o fim das metas abusivas, o combate efetivo às práticas de assédio moral e melhores condições de trabalho.

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