Um funcionário público de Votuporanga caiu no “golpe do parente” e perdeu mais de R$2,2 mil.
A vítima conta que tudo começou ao receber uma ligação no celular. Quando o aparelho tocou apareceu no visor o nome de um primo morador de Mato Grosso.
Ao atender, o votuporanguense foi cumprimentado como se fosse o “primo verdadeiro”, tendo o golpista o tratado pelo nome, falando de parentes e outras informações familiares.“Ele falava detalhes da família, etc. Acreditei e até combinamos uma visita”.A primeira conversa acabou sem problemas, mas no dia seguinte outra ligação foi recebida. Aí começou o golpe.
O tal “primo” ligou pedindo ajuda. Segundo o papo furado dele, a caminhonete havia quebrado na estrada, estava longe e sem dinheiro.Por isso, precisava comprar peças, mas não tinha como fazer o pagamento.
O golpista passou um número de telefone que seria da oficina encarregada de vender a “peça”.Com a boa fé e tentando ajudar, o primo votuporanguense telefonou para o número indicado. A pessoa atendeu falando o nome da oficina – tudo armação.
Durante a conversa, o falso mecânico confirmou a necessidade de troca da peça e passou uma conta para o depósito do valor correspondente: R$2.278,00.A vítima foi até o banco e efetuou a transferência eletrônica. O dinheiro caiu na conta de uma mulher, em uma agência de Goiás.
A vítima só descobriu a picaretagem no dia seguinte, quando retornou a ligação e quem atendeu foi o verdadeiro primo, que negou qualquer contato anterior. O homem correu no banco, mas para sua tristeza, o dinheiro já havia sido sacado. Ao fazer contato com a agência para onde o dinheiro foi transferido, o gerente do banco local foi informado que a titular havia comunicado o furto do cartão e de todos os documentos pessoais, dias antes. O caso continua em investigação, mas por enquanto o votuporanguense está no prejuízo. A suspeita é de que a ligação do falsário tenha partido do interior de presídio.
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