sábado, 23 de novembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Funcionário é preso suspeito de abuso sexual em escola cívico-militar

Um homem de 55 anos foi preso, na noite desta terça-feira (30), suspeito de cometer abuso sexual contra uma menina de 11 anos, em Cabedelo, na Grande João Pessoa. Ele…

Um homem de 55 anos foi preso, na noite desta terça-feira (30), suspeito de cometer abuso sexual contra uma menina de 11 anos, em Cabedelo, na Grande João Pessoa. Ele foi identificado como sub-oficial da Aeronáutica e trabalhava há 1 mês como monitor na Escola Municipal Cívico-Militar Maria José de Miranda Burity. A Polícia Civil investiga o caso.

Em nota, A Prefeitura Municipal de Cabedelo, por meio da Secretaria de Educação, informou que, após tomar conhecimento do ocorrido, acionou os órgãos responsáveis para apuração do fato. Foram convocados pela gestão escolar o Conselho Tutelar, a Guarda Municipal, a Polícia Militar e a Patente da Aeronáutica, que é responsável pelos militares que atuam na instituição. O órgão também informou que o monitor envolvido não é servidor da Prefeitura, e sim um militar enviado para atuar no local.

Após a denúncia, o Conselho Tutelar de Cabedelo foi acionado e acompanhou a mãe da criança, a vítima e o suspeito, até à Delegacia da Mulher, em João Pessoa.

“O relato da criança, bastante nervosa, chorando bastante, informa que por algum momento ela ficou sozinha em uma sala da escola, e esse monitor chegou até a sala e ficou elogiando e tocando no seu corpo. Ele negou as acusações, disse que em nenhum momento ficou sozinho com ela. Trouxe uma testemunha, que disse que estava o tempo todo. E agora é só aguardar a delegada tomar os procedimentos para verificar a situação”, disse Kethellyn Casado, conselheira tutelar de Cabedelo.

Ao saberem do caso, outros pais de alunos procuraram a polícia para prestar depoimentos. O sub-oficial da Aeronáutica teria elogiado outra adolescente.

O diretor da escola, que está no cargo há 12 anos, informou que o suspeito já foi exonerado e não voltará a trabalhar na instituição, que funciona normalmente com as atividades.

Na manhã desta quarta-feira (31), um oficial da Aeronáutica esteve na Delegacia da Mulher para acompanhar o caso. Familiares do suspeito também compareceram.

Apesar de ter negado o crime, o caso segue em investigação pela Polícia Civil.

Notícias relacionadas