quarta, 27 de novembro de 2024
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Funcionário de clínica é denunciado por tortura e morte de paciente

O Ministério Público (MP) denunciou nesta semana Matheus de Camargo Pinto, de 24 anos, funcionário da Comunidade Terapêutica Efata em Cotia, Grande São Paulo, acusado de torturar até a morte…

O Ministério Público (MP) denunciou nesta semana Matheus de Camargo Pinto, de 24 anos, funcionário da Comunidade Terapêutica Efata em Cotia, Grande São Paulo, acusado de torturar até a morte o paciente Jarmo Celestino de Santana. Se a Justiça aceitar a denúncia, Matheus se tornará réu pelo crime de tortura seguida de morte.

Matheus, que atuava como monitor na clínica havia apenas duas semanas, está preso preventivamente desde o incidente. A vítima, Jarmo Celestino de Santana, de 55 anos, foi internada à força por decisão da família em 5 de julho e faleceu no dia 8 do mesmo mês.

Ele foi levado ferido a um hospital em Vargem Grande Paulista, onde a morte foi confirmada. O Instituto Médico Legal (IML) ainda não conseguiu determinar a causa exata do óbito, uma vez que o laudo necroscópico inicial foi inconclusivo. Exames toxicológicos estão pendentes para esclarecer as causas da morte.

Durante o interrogatório, Matheus confessou aos policiais que agrediu Jarmo para contê-lo durante um surto psicótico. Ele afirmou que contou com a ajuda de outros indivíduos, incluindo Cleber Fabiano da Silva e Terezinha de Cássia de Souza Lopes da Conceição, enfermeiros e donos da Comunidade Efata. O relatório final da polícia e a denúncia do MP identificaram apenas Matheus como responsável pela tortura fatal.

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