sábado, 22 de março de 2025
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Funcionárias de hospital são indiciadas por morte de jovem após parto

Uma técnica de enfermagem e duas auxiliares de farmácia do Hospital Padre Albino, em Catanduva (SP), foram indiciadas por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Elas são acusadas…

Uma técnica de enfermagem e duas auxiliares de farmácia do Hospital Padre Albino, em Catanduva (SP), foram indiciadas por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Elas são acusadas de terem aplicado uma medicação errada em Larissa Gabrielli dos Reis, de 24 anos, que morreu horas após dar à luz em abril de 2023.

Investigação e Indiciamento

O inquérito policial, concluído em dezembro do ano passado, apurou que Larissa sofreu uma parada cardiorrespiratória após o parto por cesárea. O médico que acompanhou o pré-natal não estava presente no momento da parada, mas foi acionado e constatou a morte ao retornar.

Erro na Medicação

O médico identificou uma ampola de noradrenalina, medicamento não utilizado na maternidade, no local de descarte. A investigação concluiu que a noradrenalina foi injetada em Larissa por engano, substituindo a medicação correta.

Negligência e Confissão

A técnica de enfermagem negou ter aplicado o medicamento errado, mas laudos e áudios obtidos pela polícia indicam negligência desde a separação do remédio até a aplicação. Testemunhas relataram que Larissa sentiu fortes dores e falta de ar após a medicação, e a técnica inicialmente minimizou os sintomas.

Próximos Passos

O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público, que decidirá se denuncia ou não as funcionárias. O Hospital Padre Albino não se manifestou sobre o caso, que tramita em segredo de justiça. O filho de Larissa, de dez meses, está sob os cuidados do pai.

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