A funcionária pública E.C.O., 29, foi presa na tarde de terça-feira em Cardoso, pela Polícia Civil da respectiva cidade, suspeita de ter praticado o crime de peculato – que é apropriar-se de dinheiro público ou bem móvel. A pena varia de dois a 12 anos de reclusão, segundo o artigo 312 do Código Penal. A prisão contou com o apoio da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Votuporanga.
O Diário entrou em contato com o delegado que responde por Cardoso, Ademir Lucas. Os funcionários da delegacia disseram que a autoridade policial não poderia falar com a imprensa sobre o ocorrido. Na Prefeitura de Cardoso ninguém foi encontrado para comentar sobre o fato.
Flagrante
O delegado Celso Reis Bento, responsável pela Seccional de Votuporanga, informou que a funcionária pública, que trabalha no setor de administração da Prefeitura de Cardoso, já era investigada.
Os policiais deram voz de prisão a ela quando um office-boy da Prefeitura entregou para a suspeita, R$ 8.183,40, em seu local de trabalho. Como a funcionária não possuía nota de empenho (referente à respectiva quantia), os policiais conduziram a suspeita para a delegacia. Após esclarecimentos, a funcionária passou mal, e foi conduzida para o Pronto-Socorro de Cardoso, escoltada pelos policiais.
Até o fechamento desta edição, ela permanecia no hospital. Após receber alta médica, ela seria encaminhada para a cadeia feminina de Meridiano. A Polícia Civil investigará se outras pessoas estariam ajudando a funcionária pública. Também serão analisados os bens conquistados pela acusada. (Karolline Bianconim colaborou)
