Regina Duarte participou do “Conversa com Bial”, que foi ao ar na noite de quarta-feira (29), e não fugiu das perguntas sobre política.
Defensora do governo Bolsonaro e crítica aos políticos do PT, a atriz foi categórica sobre o momento do Brasil: “Em 2002 fui chamada de terrorista e hoje sou chamada de fascista, olha que intolerância?”.
“E eu achando que estava vivendo em uma democracia, onde tenho direito de pensar de acordo com o quero, onde respeito quem pensa diferente de mim, não xingo ninguém”, completou.
A atriz, que foi vanguardista com seu papel em “Malu Mulher”, do final dos anos 70, de uma mulher independente e forte, fez sua análise sobre a personagem: “Eu nunca me declarei feminista, mesmo fazendo Malu. Eu achava que não era por aí, que tinha caminhos intermediários, que tinha que negociar mais, que não podia se afastar do homem”.
A “namoradinha do Brasil” deixou claro que embora tenha tido atitudes de vanguarda, “sempre fui e continuo conservadora”.
Quando a série chegou ao fim, Regina não sentiu saudades: “Eu estava achando ela muito chata, muito autoritária, muito dona da verdade, muito feminista. Aquilo que eu nunca quis ser”.