A saída do Grupo IFC do comando de um frigorífico, em Fernandópolis, deverá ser negociada entre o sindicato dos trabalhadores e empresários, com a intermediação da Justiça do Trabalho.
A falta de recolhimentos do FGTS a 590 empregados vai provocar a abertura de um processo para formalização de um acordo.
Representantes do sindicato da categoria e diretores da empresa se reúnem nesta terça-feira com os empregados para comunicar o repasse da empresa ao Grupo Torlim.
A negociação ainda precisa de aprovação judicial devido ao bloqueio de bens dos empresários Marcelo e Alfeu Mozaquatro, donos da empresa, que foram presos em 2006 sob acusação de sonegação fiscal.
Eles fariam parte de um esquema que deixou de recolher, por fraudes, cerca de R$ 1 bilhão em impostos federais.
O patrimônio da família Mozaquatro – formado pelo frigorífico de Fernandópolis, um curtume em Monte Aprazível e várias fazendas – foi estimado em R$ 80 milhões. As dívidas com empregados, fornecedores de gado e o governo é de R$ 20 milhões.