Fred ficará no Fluminense. Em uma entrevista coletiva com muita emoção e algumas lágrimas, o centroavante garantiu ter superado os problemas com o técnico Levir Culpi. O camisa 9 esclareceu a discussão, que teria sido motivado pelo fato do treinador não ter gostado de uma cobrança mais forte no meia Gustavo Scarpa. Além disso, ele confirmou que chegaram propostas pelo seu futebol no período em que ficou treinando de forma separada do restante do elenco.
“Quero esclarecer meu problema não foram substituições, como estavam falando. O que ocorreu irei dar a minha versão. após um jogo, tive uma discussão normal no vestiário. Levir reuniu grupo todo que estava humilhando um companheiro meu. Aquilo me deixou mal e triste, jamais aceitei. Ele não conhecia a história porque tinha acabado de chegar aqui dentro, pra saber que engraxei chuteira várias vezes quando deu passe, que chorei quando ele marcou um gol depois que o patrocinador saiu. Diziam que o clube estava quebrado, aquilo me deixou muito mal. Tenho meu jeito de agir e forma de pensar e ninguém irá mudar”, disse o jogador, em entrevista coletiva, nesta quinta-feira
Fred negou ter problemas com hierarquia no clube, mas ressaltou seu papel de liderança no elenco. “Não falei que ele ou eu. Pelo contrário. Tem reunião que não se pode expor. Mas tudo foi exposto. Falei ao presidente que Levir fazia um grande trabalho. Disse ao presidente que sentia que tinha dado para mim”, colocou.
“São sete anos e meio liderando a equipe. Tudo que acontece lá dentro, morre lá dentro. Já tive discussões e um dia depois morreu o negócio. Foram dias complicados para todos, principalmente para mim. Fluminense é a minha casa, mas graças à reunião nos acertamos. agora é reunir forças e se respeitar para concretizar. Ninguém é maior do que o clube e irei fazer de tudo para ajudar os títulos importantes no Fluminense”, prosseguiu.
Ele também falou a respeito das informações de que teria pedido para sair do time das Laranjeiras. “Se queriam a minha saída era naquele momento. Eles foram franco comigo, nos últimos dais o que passou na minha cabeça; Minha relação com os jogadores é ótima. Uma coisa que não aceito é jogar esse grupo que é meu também. Eu fui muito criticado por superproteger os moleques. Futebol para mim, não tem como pedir por favor. Se não resolver em campo ou no vestiário não dá para resolver depois. Eu tenho mudar a história daquele jeito, não tenho problema. Já tive discussões e todo mundo faz isso, natural. É difícil chegar a algum lugar sem isso”, analisou.
Ele garante que não quer ficar no banco de reservas, mas irá respeitar as decisões do treinador. “Nenhum jogador competitivo não gosta de banco. Cristóvão me deixou no banco e nunca o expus. Sou competitivo ero meu espaço. Se alguém tiver rancor, tem de tirar. Um tem de dar a mão ao outro.”
“Chegaram propostas para o clube e meus representantes, mas não conversei com ninguém”, garantiu.
