O nadador brasileiro Bruno Fratus se destacou nesta sexta-feira nas semifinais dos 50 metros livre no Mundial de Esportes Aquáticos, disputado em Gwangju, na Coreia do Sul. Ele avançou à final com o segundo melhor tempo, com 21s53, atrás apenas do norte-americano Caeleb Dressel, que completou a distância em 21s18, a melhor marca do ano.
Fratus venceu sua bateria com uma performance superior à da eliminatória, quando registrou 21s71. Na mesma série, Marcelo Chierighini chegou em 8º e último, com 22s19. Assim, piorou sua marca, que era de 22s03 na eliminatória, e não conseguiu avançar para a disputa de medalha, na manhã deste sábado (horário de Brasília).
“Foi uma semifinal lenta, bem lenta. Não foi um tempo que eu esperava estar nadando. O tempo de 21s50 não é nada impressionante. Espero nadar mais rápido que isso na final”, disse Fratus ao canal Sportv. “Fiz tudo que dava para fazer. Foi muito difícil esta prova. não me sinto confortável, natural. Dei tudo de mim”, comentou Chierighini.
Fratus chegou ao Mundial com o então melhor tempo do ano, mas terá dificuldades em superar Dressel no sábado. Atual campeão mundial desta prova, o americano é o grande destaque individual deste campeonato até agora. Ele já faturou quatro medalhas na Coreia do Sul, três delas de ouro. E, também nesta quarta, bateu o recorde mundial dos 100m borboleta, ainda na fase de semifinal
Outro brasileiro a cair na água nesta sexta foi Vinicius Lanza. Ele não conseguiu avançar à final na mesma prova dominada por Dressel. Ele ficou em sexto lugar em sua série e em 12º na classificação geral das semifinais, com 51s92, piorando seu tempo em comparação à eliminatória – 51s83.
“Dei o meu máximo. Não foi uma prova boa. Tentei o máximo passar forte para conseguir um tempo melhor para ir à final. Difícil falar agora. Estou chateado. Claro que queria estar na final, brigando por medalha. Mas agora tem que sentar com a minha equipe para ver o que fiz de errado”, disse o nadador brasileiro, em entrevista ao canal Sportv.
No revezamento 4x200m livre, o Brasil teve papel de coadjuvante na final. Piorando seu tempo em comparação á eliminatória, o time formado por Luiz Altamir Melo, Breno Correia, João de Lucca e Fernando Scheffer terminou na sétima e penúltima colocação, com 7min07s64, à frente apenas da Alemanha (7min07s65).
Na noite de quinta, ainda nas eliminatórias, o time nacional garantiu a vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Ao completar a prova em 7min07s12, tempo superior ao da final desta sexta, eles bateram o recorde sul-americano da prova.