O francês Pierre Gasly, da escuderia italiana AlphaTauri, venceu neste domingo (6) o Grande Prêmio da Itália, no circuito de Monza, em uma corrida eletrizante, sem nenhuma das equipes habituais no pódio. O espanhol Carlos Sainz, da McLaren, terminou em segundo lugar, à frente de Lance Stroll, da Racing Point, em um pódio de jovens.
O líder do campeonato, Lewis Hamilton, da Mercedes, completou a corrida em sétimo lugar. Depois de largar na pole, ele caiu para a última posição ao sofrer uma penalidade de 10 segundos por entrar no pit stop sob sinal vermelho, enquanto liderava a prova.
Apesar do revés, o hexacampeão mundial manteve a vantagem de 47 pontos na liderança, sobre o companheiro de equipe Valtteri Bottas, que era o quinto, após o abandono de Max Verstappen, da Red Bull.
Hamilton tem 164 pontos após oito corridas, contra 117 de Bottas e 110 de Verstappen.
Foi a primeira vez desde 2013, quando Kimi Raikkonen triunfou com a Lotus na Austrália, que uma equipe diferente de Mercedes, Ferrari ou Red Bull venceu uma corrida da F1.
“É inacreditável”, suspirou Gasly, que foi dispensado pela equipe principal da Red Bull no ano passado, mas encontrou uma vaga na mais estranha das temporadas, interrompida pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) e sem torcedores. “Foi uma corrida muito louca e nós capitalizamos isso.”
A vitória foi a primeira de Pierre Gasly e também foi inédita para a França desde desde Olivier Panis, em 1996. Foi a segunda conquista da ex-equipe Toro Rosso, cuja única outra vitória também foi em Monza, com Sebastian Vettel em 2008.