terça-feira, 24 de setembro de 2024
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Fórum recebe exposição de telas do Projeto “Hip Hop Graffiti”

A Prefeitura de Fernandópolis, por intermédio da Diretoria de Cultura, realiza a exposição das telas do Projeto “Hip Hop Cultura Graffiti & Arte”, que aconteceu em abril na Escola Joaquim…

A Prefeitura de Fernandópolis, por intermédio da Diretoria de Cultura, realiza a exposição das telas do Projeto “Hip Hop Cultura Graffiti & Arte”, que aconteceu em abril na Escola Joaquim Antônio Pereira(JAP).

A exposição no Fórum – que começou na semana passada e vai até esta sexta-feira – atende pedido do juiz de Direito Evandro Pelarin, que prestigiou o evento e teceu elogios à iniciativa da Prefeitura pelo projeto “que dissemina políticas eficazes para o bem estar da população e jovens do município”.

De acordo com a diretora da Cultura, Iraci Pinotti, as telas também serão expostas em toda rede municipal de ensino com objetivo de fomentar a arte do graffiti em Fernandópolis.“A ideia é expandir e despertar a consciência para a arte do graffiti em Fernandópolis levada através do Projeto “Hip Hop Cultura Graffiti & Arte”. O evento entrará no calendário cultural da cidade, fortalecendo a arte que tem break, rap, graffiti e DJ. O evento, que foi realizado em abril, mostrou que grafitar não é pichar paredes e sujar a cidade, mas uma arte que desperta talentos e que pode, inclusive, transformar simples artistas em grandes profissionais”, explica a diretora da Cultura, Iraci Pinotti.

A arte do graffiti

Grafite ou grafito (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade. Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente, da street art ou arte urbana – em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade.

A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop.

Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja Jean-Michel Basquiat, que, no final dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan. Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX. Hoje existem grafiteiros respeitáveis, como Os gêmeos, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo – aí incluída a grande fachada da Tate Modern de Londres.

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