domingo, 24 de novembro de 2024
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Força do vento tomba posto de combustíveis

Cenas impressionantes foram registradas na tarde desta terça-feira (4), em Muriaé, na Zona da Mata mineira. Devido às rajadas de vento, a estrutura da cobertura de um posto de combustíveis,…

Cenas impressionantes foram registradas na tarde desta terça-feira (4), em Muriaé, na Zona da Mata mineira. Devido às rajadas de vento, a estrutura da cobertura de um posto de combustíveis, na entrada do Bairro Patrimônio São José, ficou tombada. Por sorte, nenhum veículo estava por baixo de onde a estrutura cedeu.

Ainda no município, na BR-356, em frente ao Bairro Padre Tiago, a cobertura de um segundo posto também veio abaixo.

Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, o Bairro São Francisco também foi fortemente atingido.

Na consulta dos dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não há informações sobre a velocidade das rajadas de vento no momento do temporal. De acordo com o órgão, em Brasília, uma falha, que pode ter sido causada inclusive pela força dos ventos, pode ter atrapalhado a medição.

Parte da cidade ficou sem energia elétrica, e os telefones dos moradores estavam sinal de internet e celular.

Especialista explica
Além de Muriaé, São João del Rei, no Campo das Vertentes, foi castigada pela força dos ventos e pelo granizo. Uma igreja e uma creche tiveram o teto todo perfurado pelas pedras. Em um vídeo que circula pelas redes sociais, é possível ver os blocos de “gelo” sendo levados pela água. Goianá, Piau e Juiz de Fora também registraram chuva forte.

Segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Andrea Ramos, a situação aviso de tempestade, embora assustadora, é considerada normal para este período do ano e pelas condições meteorológicas observadas na região:

“Boa parte de Minas está com atuação de um cavado, que é um sistema de baixa pressão causador de instabilidade. Houve também o deslocamento de um sistema frontal, que ainda está próximo ao oceano. Com o calor e com a umidade, o fenômeno acaba sendo normal, ainda mais porque na primavera já temos o retorno das chuvas”, concluiu”.

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