quarta, 4 de dezembro de 2024
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‘Fora, Moraes’ agita o país

Além de São Paulo (SP), onde deve ocorrer a maior concentração de pessoas, manifestações menores serão realizadas em capitais como Goiânia, Campo Grande, Salvador e Rio de Janeiro, neste 7…

Além de São Paulo (SP), onde deve ocorrer a maior concentração de pessoas, manifestações menores serão realizadas em capitais como Goiânia, Campo Grande, Salvador e Rio de Janeiro, neste 7 de setembro. Os organizadores do ato da avenida Paulista acreditam na repetição do movimento de 26 de fevereiro, que atraiu ao menos 600 mil pessoas, segundo cálculo da Secretaria estadual de Segurança Pública.

A hora do tirano está chegando

A cada ato assim, a cada manifestação de autoridades e da população, fica mais perto o dia em que o Brasil verá Alexandre de Moraes voltar à condição de ser humano mortal, sem a toga e sem a proteção da quadrilha que o guarda. Trata-se da figura da pior espécie entre autoridades brasileiras, bem parecido com a quadrilha petista que assaltou o Brasil desde que o chefe lula chegou ao poder, sabe-se lá como, em 2002.

Lula comeu cana

O chefe (livro homônimo do jornalista Ivo Patarra) ardeu por mais de 500 dias numa cela da Polícia Federal, em Curitiba (PR), quando a lei valeu para todos. Saiu de lá por mãos sujas, como as de Moraes. E seu salvador dispõe de todas as chances de comer cana devido aos, igualmente a lula, muitos crimes que cometeu. Inclusive, de morte.

Dá de ombros

Ainda protegido pela toga e guardado pela cumplicidade criminosa com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e a corja vermelha, Moraes parece zombar das manifestações por sua cassação. Insolente, o ministro mais ardil de toda a história brasileira, porém, tem os dias contatos no cargo. Seu impeachment será a primeira parcela de uma sentença bem longa, para vingança da morte de Clériston da Cunha, o Clezão, e de todos os brasileiros perseguidos por sua sanha de poder.

Anistia em pauta

Apesar de a pauta do movimento ser o impeachment do ditador, outros assuntos certamente serão tratados nos atos de hoje. A anistia aos presos políticos, especialmente os escolhidos por Moraes no caso de 8/1, deve ser defendida por Jair Bolsonaro e outros participantes.

E não será só Moraes

A derrota de Dias Toffoli, ontem, na derrubada do inexplicável perdão de multas bilionárias à Odebrecht, é um sinal de que os togados não estão mais tão seguros, à sombra do autoritarismo, como até agora. Depois de Moraes, será a vez dele, de Gilmar Mendes e Luiz Barroso, o devoto de João de Deus, caírem na malha do povo.

Avenida Paulista

O ato no centro de São Paulo será duplamente maior que os demais em pelo menos três aspectos. Nunca se viu tanta mobilização de internautas em redes sociais como agora. Também é bem maior a quantidade de deputados, senadores e líderes de partidos políticos envolvidos. Por último, também aumentou o interesse da imprensa – incluindo as tevês governistas Jovem Pan, CNN e Globonews -, que vai cobrir o ato.

Internet em peso

Centenas de portais, perfis de redes sociais e canais do Youtube – incluindo o meu – vão transmitir toda a manifestação, a partir do meio-dia. A revista Oeste, o jornal A Gazeta do Povo, a rádio Auri Verde, por exemplo, montaram equipes de jornalistas e cinegrafistas para a cobertura. As imagens serão compartilhadas destas empresas com influencers de canais como o Te Atualizei, Vlog do Lisboa, OiLuiz, TV Florida, Tudo Consta, Ernesto Lacombe e Paulo Figueiredo, entre outros.

Você escolhe

Duas opções: participar ao vivo de manifestações pela volta da liberdade, podendo inclusive (ainda) se manifestar pelas redes sociais, ou ir ao desfile da Independência, em Brasília, bater palmas para Alexandre de Moraes e Luís Barroso, no desfile de lula. Detalhe: o MST foi desconvidado depois da pressão popular contrária à participação do movimento criminoso em um evento oficial.

Lula demite Silvio

Levou menos de 24 horas para lula decidir-se pela demissão de Silvio Almeida do Ministério dos Direitos Humanos, após uma pressão mediana em torno do caso de assédio denunciado por uma ONG, que envolve, inclusive, a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial). A saída dele foi anunciada ontem à tarde, após reuniões em separado de lula com os dois citados.

Janja por trás disso

Os casos de assédio, que realmente passaram da conta, eram conhecidos de outros ministros, de lula e principalmente, de Janja – a verdadeira líder do governo quadrilheiro. Foi dela a chama que incendiou o pavio desta bomba, que teve o ponto de partida um veto de Silvio Almeida à contratação de apaniguados dela, no início deste ano – pouco antes das tais passadas de mão no meio das pernas de Anielle. Por isso, e pelo acúmulo de libertinagens do ministro com outras servidoras de sua pasta, o escândalo que explodiu quinta-feira cheira à armação.

Caindo atirando

Silvio Almeida só tem cara de bobinho. Pode anotar. Ele não vai deixar isso barato e já prometeu que vai cair atirando, com bala na agulha para ao menos mirar no meio da testa de lula e sua corja. Corrupção, concorrências de cartas marcadas, ONGs muito bem indicadas e outros casos bem suspeitos devem vir à tona.

Não é santo

A eclosão do escândalo veio acompanhada, como sempre, de outras sujeiras de quem se alia ao PT e à quadrilha vermelha. Uma professora gravou um vídeo, alunas dele em um curso de Direito já deram testemunho e servidores do ministério juram de pés juntos que Silvio Almeida é assediador contumaz. Mas, como negro e com uma parede carregada de diplomas, ele era a peça certa para lula completar o quadro da lacração em “defesa das minorias”.

Arrogante

Para o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), a demissão de Silvio Almeida saiu até tarde demais. “Ele sempre foi arrogante”, disse ele em entrevista ao jornalista Cláudio Dantas, ontem, antes do anúncio de lula. A constatação, segundo Izalci, veio das idas do agora ex-querido a comissões da Câmara, onde sempre enfrentou e tentou lacrar contra deputados e senadores, invariavelmente recorrendo à cor de sua pele como arma de defesa.

Amarelão

Um dos maiores erros de Jair Bolsonaro no governo foi a indicação de Kássio Nunes Marques para uma vaga eterna no STF. A maior prova disso, até agora, foi dada ontem, quando o ministro que gosta de baladas e shows sertanejos amarelou ao não deferir ação do Partido Novo pela volta do X-Twitter ao ar. Preferiu jogar a bomba para o plenário da corte, onde, ele sabe, o placar será de 10 a 1, com voto contrário único de Luiz Fux. André Mendonça, outro indicado por Bolsonaro, também deve amarelar.

A volta a Juiz de Fora

Seis anos depois de escapar da morte, após o maior atentado contra um candidato a presidente do Brasil, Jair Bolsonaro voltou ontem ao local onde foi atacado por Adélio Bispo – o lobo solitário da cabeça da PF e de quem esconde o mandante do crime. Emocionado, o ex-presidente disse que comemora seu sexto aniversário de renascimento, ao lado da mulher Michelle, de políticos mineiros e uma multidão de apoiadores.

As mentiras de lula

O presidente mais culturalmente ignorante da história brasileira usou 3 minutos e 50 segundos de um pronunciamento que durou 4 minutos, ontem à noite, em rede nacional de rádio e TV, para contar mais de suas lorotas. Algumas delas foram “ações rápidas” de socorro ao povo nas enchentes do Rio Grande do Sul e no combate a incêndios – mais de 5 mil só neste ano – no Pantanal e na Amazônia. Voltou a repetir a cantilena de que o Brasil estava excluído da comunidade internacional e que o governo anterior havia acabado com programas sociais. Tudo mentira. Também atacou Elon Musk, em clara defesa das medidas ditatoriais de Alexandre de Moraes. Por fim, em 10 segundos, disse que temos orgulho de nossa independência. A única verdade.

FRASE

De lula, ontem à noite, em mais um festival de mentiras contadas em rede nacional de rádio e televisão, no tradicional pronunciamento do Dia da Independência.

“Nenhum país é de fato independente quando tolera ameaças a sua soberania. Seremos sempre intolerantes com qualquer pessoa, tenha a fortuna que tiver, que desafie a legislação brasileira. Nossa soberania não está à venda. Nenhum país é de fato independente quando seu povo perde a esperança.”

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