Fora do calendário da Fórmula 1 desde 2020, em razão da pandemia de covid-19, o GP da China, realizado em Xangai, voltará a fazer parte da disputa da modalidade. A organização da competição anunciou na sexta-feira que o Grande Prêmio chinês teve o contrato renovado até 2025, mesmo com a edição de 2022 já descartada.
O anúncio da renovação vem quase um mês depois da divulgação do calendário da próxima temporada, que terá 23 corridas, uma a mais que o total deste ano. Provas da Austrália, Cingapura, Canadá e Japão, que também não foram realizadas nos dois últimos anos, entraram no calendário, diferente da China.
“Esta é uma ótima notícia para todos os nossos fãs na China e estamos muito satisfeitos em anunciar este acordo que nos levará a correr em Xangai até 2025”, disse o presidente da Fórmula 1, Stefano Domenicali. “Embora todos estejamos desapontados por não podermos incluir a China no calendário de 2022 devido às condições pandêmicas em curso, a China será recolocada no calendário assim que as condições permitirem”, completou.
O primeiro GP da China, realizado em 2004, foi vencido pelo brasileiro Rubens Barrichello, na época piloto da Ferrari, seguido por Kimi Raikkonen e Jenson Button. Na mesma prova, Felipe Massa, ainda em seus primeiros anos na modalidade, foi o quarto colocado pilotando pela Sauber.
Já o último vencedor no Circuito de Xangai foi Lewis Hamilton, em 2019. O britânico coleciona uma série de boas memórias cultivadas na China, onde subiu no primeiro lugar do pódio seis vezes. Além de 2019, ele venceu em 2008, 2011, 2014, 2015 e 2017, por isso é o maior ganhador da prova.