A Folha de S. Paulo surpreendeu leitores e grande parte do público que não lê jornal com a publicação de um editorial bastante crítico ao governo comunista do Brasil, sábado passado. “Lula sabota o país” retrata as trapalhadas de Lula – muitas delas, intencionais – que arrebentam com o mercado financeiro. Uma delas foi a declaração de sexta-feira (27), em que o presidente admite que abandonou o compromisso com a meta fiscal.
O engano
O texto da Folha observa que Lula “parecia mais contido e baixara o tom e o número de declarações que, desde a eleição, contribuíram para a alta das taxas de juros. Para piorar o estrago e demonstrar seu desconhecimento do problema, disse ainda que “o mercado é ganancioso demais e fica cobrando uma meta que eles sabem que não vai ser cumprida”.
Merece registro
“O presidente parece se comportar como um prefeito desinformado ou um deputado paroquial, para quem governar é inaugurar obras, sem se importar com consequências. Ademais, ainda não parece ter aprendido o efeito pernicioso desse tipo de declaração: governo e país pagarão juros mais altos; a confiança econômica diminuirá” – diz a Folha.
Bolsa em queda
Depois de três pregões no vermelho, a Bolsa de Valores fechou com índice abaixo dos 113 mil pontos e com dólar a R$ 5,13. Parabéns, Lula.
Apagou 1
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) teve uma queda de pressão arterial e desmaiou, ontem (29), no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP). A deputada foi socorrida por funcionários do aeroporto, medicada e passa bem. Ela aguardava um voo para Brasília (DF) quando passou mal.
Apagou 2
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou, neste domingo (29), que apagou seu canal oficial no WhatsApp. O aviso foi publicado em seu perfil no X-Twitter, com a afirmação de que não sabe “mexer direito em novas ferramentas de internet”. Um novo canal foi criado em seguida.
Desastre
Em evento do PL Mulher, realizado no Centro de Convenções de Goiânia (GO), sábado passado, Bolsonaro mostrou que não desistiu de apurar o resultado das eleições do ano passado. Ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, ele disse que “houve um desastre no ano passado”.
Desmontando a mentira
Um relatório da polícia italiana, enviado ao Brasil, afirma que o empresário Roberto Mantovani tocou “levemente” nos óculos do filho do ministro do STF, Alexandre de Moraes, durante discussão no aeroporto de Roma (Itália), em julho deste ano. O documento foi anexado ao inquérito pela defesa do empresário para contestar a versão de Moraes, que chama Mantovani de bandido. O ministro afirma ter sido xingado de “comunista” durante a discussão e garante que seu filho levou um “tapa” do agressor. Veja minha opinião sobre o assunto em ARTIGO: Não há mais leis
Toffoli, o amigo
No mesmo dia em que a defesa divulgou o documento da polícia italiana, o ministro Dias Toffoli, do STF, autorizou que Alexandre de Moraes atue como “assistente de acusação” numa provável denúncia do MPF (Ministério Público Federal) contra Mantovani e sua família. Primeiro: a figura de assistente de acusação não existe. Segundo: o MPF ainda nem sabe se denunciará Mantovani. Terceiro: Alexandre é vítima, investigador, acusador e será juiz do caso.
Nova ordem jurídica
O deputado federal André Janones (Avante-MG) disse que seu livro trata de blefe e não de fake news, depois da acusação de ter criado mentiras para contribuir na campanha de Lula, em 2022. “Eu manipulo a informação. Antes de dar a informação, eu faço um jogo de palavras para levar o eleitor a entender que estou dizendo algo, mas estou dizendo outra coisa.” E acrescenta: “Meus métodos são questionáveis? Sim. Eticamente duvidosos? Sim. Fake news? Não. Fake news é uma notícia falsa. Blefe não é uma notícia”, em entrevista ao site Poder 360.
FRASE
De Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, sobre as eleições de 2022. Sábado, em Goiânia.
“Quis Deus me dar segunda vida e quatro anos de presidente da República. Houve um desastre no ano passado. Ninguém entende o que aconteceu, mas vamos considerar página virada. Vamos continuar lutando pelo nosso Brasil. Temos um legado.”