Terminou a greve dos professores da rede estadual de ensino. A paralisação durou 30 dias.
Os professores ainda não conseguiram o aumento de 34,3% que reivindicam, mas uma reunião na semana que vem com representantes do governo, vai discutir a situação
Representantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) indicaram nesta quinta-feira, durante manifestação na avenida Paulista, o fim da greve da categoria, que já durava um mês. O anúncio indignou alguns professores presentes.
Os professores ainda não conseguiram o aumento de 34,3% que reivindicam, mas uma reunião na semana que vem com representantes do governo, vai discutir a situação.
Integrantes da Apeoesp defendem que a paralisação seja interrompida porque a Secretaria de Educação já acenou com uma negociação na semana que vem. Os sindicalistas querem esperar até o dia 7 de maio para obter um resultado junto ao governo. Na data, haverá uma nova assembleia geral .
A paralisação provocou uma queda de braço entre sindicalistas e o governo. A categoria chegou a afirmar que o movimento atingiu cerca de 80% dos professores. Já a secretaria afirmava que a paralisação não atingiu mais que 1%.
No começo da semana, Alberto Goldman (PSDB) tomou posse como governador de São Paulo no lugar de José Serra que disputará as eleições em outubro. Na cerimônia, afirmou que não haverá negociação com servidores que “transformam reivindicações em instrumento político com finalidade eleitoral”. O PSDB fez uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acusando as manifestações dos professores de caráter eleitoreiro.
O atual governador, já disse em entrevistas que não existe greve, porém convocou os sindicatos para uma negociação.