Um filhote de capivara deu um susto em uma família na madrugada de terça-feira (27), em Juiz de Fora. O animal entrou em uma casa de dois andares, no Bairro São Pedro, pulou em uma das camas e foi até o banheiro da residência.
“A minha sogra ouviu um barulho, como se fosse de alguém entrando a casa, e então a capivara entrou pelo corredor e pulou na cama dela. Com o susto de todo mundo, o animal também se assustou e se refugiou no banheiro”, contou ao G1 o mestre de obras, Carlos Henrique Glanzmann.
Glanzmann disse que dormia quando foi acordado pelo cunhado e pela sogra. “Foi um susto! Moramos perto da represa do Cruzeiro de Santo Antônio, onde algumas capivaras costumam ficar, mas foi a primeira vez que uma delas entrou na nossa casa. A gente suspeita que ela tenha entrado pelo portão, que não fechamos direito durante a chuva”, afirmou.
Ele e o cunhado tentaram tirar o filhote do banheiro, mas não conseguiram, por isso chamaram o Corpo de Bombeiros. Uma equipe foi até o local e retirou o animal, sem causar ferimentos.
“Eles fizeram um excelente trabalho. Estimaram que a capivara tinha entre 35 kg e 40 kg. O susto foi tanto que fui dormir às 2h30 para acordar às 5h. Nenhuma obra foi tão difícil quanto lidar com o bicho”, concluiu Glanzmann.
Animais em residências
De acordo com os bombeiros, a guarnição soltou o filhote no habitat natural, próximo à residência de onde ela foi retirado.
Além deste caso, houve na segunda-feira (26), o recolhimento de duas cobras jararacas. A primeira foi no Bairro Santa Paula. A serpente foi capturada e encaminhada para a Polícia de Meio Ambiente em Juiz de Fora.
No segundo caso, a cobra foi encontrada no sofá da varanda de uma casa, no Bairro Barreira do Triunfo. Este registro ainda está em andamento, porque a jararaca capturada ainda será encaminhada para o órgão ambiental competente.
A recomendação dos militares é que, em casos semelhantes, os moradores entrem em contato com os órgãos ambientais competentes, seja o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou a Polícia de Meio Ambiente. Mesmo assim, podem ligar para algum número de emergência, como o 193 dos bombeiros.
“No caso da capivara, é um animal fora do ambiente dele, assustado e acuado. Não sabemos como ele se perdeu do resto do bando e como vai reagir”, lembrou a tenente do Cospo de Bombeiros, Priscila Adonay.
No caso de serpentes ou outros animais peçonhentos, a regra é não tentar pegar os bichos. “Nós sempre tratamos como se fosse venenoso e estamos habilitados a realizar o procedimento correto de captura”, informou.